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Patricia Lages
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Análise: Gays se surpreendem com opinião de palestinos

Comunidade progressista LGBTQIA+ presta apoio a palestinos, mas desconhece o que eles pensam sobre gays

Patricia Lages|Do R7


Karl Marx e Friedrich Engels tinham opiniões críticas em relação à homossexualidade
Karl Marx e Friedrich Engels tinham opiniões críticas em relação à homossexualidade

Um experimento prático conduzido pela Prager University, instituição conservadora americana, mostrou que, apesar de os progressistas e a comunidade LGBTQIA+ apoiarem a causa palestina, a maioria desconhece o que, de fato, é a causa palestina.

Em suas redes sociais, a PragerU, como é mais conhecida, postou cortes de um documentário intitulado Who’s More Tolerant? (Quem é mais tolerante, em tradução livre), no qual várias pessoas gays são abordadas com o seguinte questionamento:

“Você acha que a maioria das pessoas gays, principalmente as mais jovens, tende a ficar ao lado dos palestinos no conflito com os israelenses?”.

Em resposta, uma série de afirmações são feitas, desde um simples sim, até citações de apoio aos palestinos em prol dos “direitos humanos” e que, sendo gay, não há como “se sentir confortável em Israel”.

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Porém, na sequência, são exibidos vídeos gravados na própria Palestina, onde nativos da região respondem a outra questão: “Você acredita que seria melhor que os gays estivessem na cadeia?”.

Para os palestinos, gays deveriam, sim, estar presos. As opiniões são justificadas com motivos que chegam a ser chocantes, pois, para eles, gays são “criminosos, criadores de problemas, perigosos à sociedade e deveriam passar a vida toda na prisão”. Um deles ainda propôs duas opções: “arrependimento ou cadeia”.

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As reações da comunidade gay diante dessas revelações foram imediatas:

“Minha opinião mudou 100%!”

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“Eles precisam ser internados em hospitais psiquiátricos.”

“Eles não valorizam os direitos humanos ou vidas humanas!”

Essa é uma pequena demonstração de como a agenda progressista tem sido incutida na mentalidade de muitos de uma forma tão incisiva que quase ninguém questiona as razões nem procura conhecer o que defendem ou por que defendem.

É esse mesmo expediente que faz com que boa parte da comunidade LGBTQIA+ venere Karl Marx, Engels, Che Guevara, Stalin, Mao Tse-Tung e Fidel Castro, sem saber as opiniões que seus ídolos tinham sobre gays. Seguem algumas:

Karl Marx afirmou em sua obra Manuscritos Econômico-Filosóficos que “a relação do homem com a mulher é a mais natural de ser humano com ser humano”. Já seu companheiro Engels afirmou que “práticas de pederastia” são “repugnantes”.

Para Stalin, a homossexualidade "é um vício burguês patológico", enquanto, para Mao Tse-Tung, trata-se de "uma perversão capitalista". Na opinião de Fidel Castro, "um homossexual não pode ser revolucionário" e, segundo Che Guevara — que acreditava piamente na “cura gay” —, "o trabalho o fará homem".

Para fechar, vale a frase reflexiva de Edmund Burke: “Um povo que não conhece sua História está fadado a repeti-la."

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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