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Patricia Lages
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Mulheres são as maiores vítimas do 'progressismo'

Expostas em banheiros unissex, perdendo espaço nos esportes femininos e sendo reduzidas a 'pessoas com útero'

Patricia Lages|Do R7


O documentário produzido e apresentado pelo ator americano e comentarista político Matt Walsh propõe em seu título uma pergunta que, até algum tempo atrás, seria bem simples de responder: “O que é uma mulher?”.

Viajando por várias partes dos Estados Unidos e do mundo, Walsh entrevistou terapeutas familiares, professores universitários, psiquiatras, representantes da comunidade LGBTQIA+ (talvez esteja faltando alguma letra na sigla, que não para de crescer) e um médico especialista em cirurgias de mudança de sexo, além de pessoas comuns pelas ruas das mais variadas localidades. Tudo isso para obter uma resposta conclusiva sobre o que é, hoje em dia, ser uma mulher.

A despeito de todos os esforços, Walsh não alcançou seu objetivo, nem mesmo ao questionar especialistas em ideologia de gênero, que se limitaram a apenas comentar — como quem pisa em ovos — que mulheres trans não têm nenhuma diferença de mulheres biológicas e que todo aquele que se reconhece como mulher é uma mulher.

Durante as filmagens, o americano chegou a ser acusado de “transfóbico” por ter afirmado que sente atração por mulheres biológicas, mas não por mulheres trans. A produção também mostra trechos de um seminário no qual o apresentador comenta a decisão de uma escola no estado americano da Virginia onde os alunos podem usar o banheiro que quiserem. Para Walsh, a atitude é abusiva, e a escola estaria “doutrinando crianças para um culto ideológico insano”.

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Aqui no Brasil, seguindo a ditadura do progressismo, a Universidade Anhembi Morumbi, na cidade de São Paulo, implementou banheiros unissex e protagonizou mais um caso de desrespeitos às mulheres. Na última quinta-feira (15), aproveitando-se do livre acesso, Gabriel Valareto Vicente Silva, de 20 anos, estudante de quiropraxia, foi flagrado filmando as partes íntimas de alunas dentro do banheiro.

O estudante chegou a ser preso em flagrante, sob a acusação de importunação sexual. Ele confessou ter feito as filmagens, mas disse que não sabia que se tratava de mulheres. Porém, em seu celular, foram encontradas mais de dez gravações íntimas de mulheres. Silva pagou fiança de dois salários mínimos, e a Justiça lhe concedeu liberdade provisória no dia seguinte.

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Em diversas modalidades de esportes femininos, como natação, rúgbi, levantamento de peso, corrida e outras, mulheres biológicas que treinaram duro por anos perderam para mulheres trans com uma compleição física visivelmente mais vantajosa.

Enquanto isso, entidades e órgãos esportivos focam apenas a quantidade de testosterona em mulheres trans, ignorando que estas possuem maior número de glóbulos vermelhos no sangue, maior capacidade cardíaca, mais força, potência e velocidade.

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A cultura progressista que impõe a confusão entre gêneros em nome de uma suposta inclusão está excluindo as mulheres de seus próprios espaços e reduzindo-as a “pessoas com útero”, pois nomeá-las se tornou ofensa. No meio de tudo isso, crianças têm sido bombardeadas nas escolas que adotaram uma ideologia que, como o próprio termo diz, é uma ideia, não uma ciência.

Aqueles que se autodenominam “wokes” — ou despertos — fecham os olhos para a realidade e negam a ciência, enquanto chamam todos que não concordam com seus conceitos sem pé nem cabeça de negacionista e “anticiência”.

Somos personagens reais da ficção distópica de George Orwell, 1984, na qual “Guerra é paz; Liberdade é escravidão; Ignorância é força”.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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