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DiFato Tudo Importa
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O primeiro passo é o autocuidado!

Com uma rotina que às vezes foge do controle, marcada pelo estresse e muitas vezes sufocante, é preciso entender que parar é essencial para manter o equilíbrio emocional

DiFato Tudo Importa|Do R7 e Dionisio Freitas


O dia a dia em qualquer atividade exige equilibrio e controle emocional
O dia a dia em qualquer atividade exige equilibrio e controle emocional

Oi, gente, sou Dionísio Freitas, repórter e apresentador da Record TV, e, a partir de agora, estaremos juntos na nossa coluna "DiFato, Tudo Importa" aqui no R7. Vamos falar de tudo aquilo que mexe com a nossa vida. Porque, para viver, tudo importa, não é mesmo?

Mas fica um alerta: esta não é uma coluna de autoajuda e nunca será. No entanto, quando me pediram para pensar em algo para escrever, lembrei que viver é um ato de aprendizagem e de "desenvolver estratégias para estar cada vez melhor e feliz." Dentro desse contexto, começo falando sobre uma das perguntas que mais ouvi nos últimos meses: “Como você aguenta viver nesse corre-corre? É Cracolândia, atrás da polícia, falando de tristeza e sem perder o equilíbrio!” Então, decidi começar esta nova jornada falando sobre saúde mental.

Quantas vezes você acordou sentindo um turbilhão de emoções, às vezes provocadas, ou aquelas que somos forçados a enfrentar? Você chega em casa elétrico, não dorme, e, com o tempo, começa a usar calmantes, procura um psicólogo e um psiquiatra, porque está sufocado pelo dia a dia.

No início da terapia, fui aconselhado a fazer um esporte aquático (já que malho e corro todos os dias). Estar numa piscina, por exemplo, não faz bem apenas à saúde física (o corpo sarado com que sempre sonhamos), mas também ajuda na saúde mental. Oi?

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Sim, é verdade: água remete ao mundo uterino. Nesse contexto, a educadora física e terapeuta ocupacional Heryka Sobrinho define: "A utilização da água para algumas intercorrências mentais e físicas é feita desde o período greco-romano. A variação da temperatura da água gera padrões de estimulação e tratamento... Temperaturas mais quentes trazem relaxamento. Já temperaturas mais frias, maior organização do sistema musculoesquelético". Exatamente como quando você estava na barriga de sua mãe.

Quantas vezes você sentiu o sufocamento provocado pela rotina, pelo trabalho, pelo chefe e pela ansiedade para transformar seus sonhos em realidade? É angústia, medo, sensação de perseguição, a cabeça quase explodindo…

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Vivi isso por muito tempo, até que, um dia, ouvi de um terapeuta ocupacional, profissional também gabaritado em trabalhar nossa psique, que eu deveria tratar minha vida como uma semente de flor: mais devagar.

Naquela hora, correndo para não perder a pauta, pensei: "Esse sujeito está zoando comigo! Como fazer tanto e me sentir bem brincando de jardineiro?". Mas, à noite e estressado, sem sono, decidi aceitar o desafio da semente. Ter e cuidar de uma planta desde o momento em que germina e construir assim minha paciência e lucidez no ritmo contrário à rotina do dia a dia, ou seja, esperando. O caule seria a minha serenidade. E a flor, minha meta de vida. Foi difícil, mas valeu a pena. Uma experiência vivida por Dionísio Freitas, Quer tentar?

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As plantas foram o primeiro passo para treinar a paciência e testar meus limites do equilíbrio
As plantas foram o primeiro passo para treinar a paciência e testar meus limites do equilíbrio

Então, se você aceitar, já começo este nosso encontro desafiando você a cuidar de sua saúde mental como de uma planta, uma flor. Nestes sete dias, até a próxima postagem, compre uma muda e um vaso bem bonito. Comecemos com tranquilidade, e o foco é nos refletirmos na “nossa plantinha”. Pela manhã, regar. À noite, conversar com ela — sim, conversar e observar como de uma terra seca algo tão forte, bonito e vigoroso consegue surgir com apenas um pouco de água e criatividade.

Sua planta será você; e entenda que, mesmo presa ao solo, ela vai dar um jeito de crescer e germinar. Tenho uma orquídea chamada Nice e um bambuzinho chamado Mário — o nome dos meus pais, que já partiram, e seres que amei mais que a mim mesmo. Hoje, minha dupla perfumada me ensina que a vida é um equilíbrio de amor e paciência e que, mesmo no mundo corrido, devemos respeitar nossos limites com um pouco de ousadia para continuar crescendo, mas sem perder a vitalidade…

"É importante parar, desacelerar, olhar para os nossos sentimentos. Porque, na corrida do nosso dia a dia, a gente não consegue observar o que as nossas emoções estão querendo dizer. Observar o corpo, o que está acontecendo, para que você possa ter esse reencontro [com você] e entender o que seus sentimentos estão querendo dizer", contou a psicóloga Patrícia Muneron. “Muitas vezes, a ansiedade e a raiva podem parecer incômodas, mas podem ser sentimentos bons, pois querem dizer que precisamos parar”, completou.

Como nossa conversa ficou longa, vou finalizar com uma frase de um sábio chef que conheço: “Nessa jornada, divirta-se!”; e, se isso não acontecer, mude o rumo.

Se topou o desafio, poste aqui que plantinha escolheu e como está se sentindo.

Ah, e duas dicas para você: ao acordar, coloque na sua plataforma de streaming ou no YouTube a música Ansiedade, de Kell Smith. Ela mudou minha vida na pandemia.

E, para quem tem depressão (sempre ligada à ansiedade), o R7 tem ótimas dicas de alimentos que ajudam a combater esse mal. Basta clicar no link em "Leia também".

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Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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