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Maria do Caos
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Todas somos Maria e toda Maria é um caos!

Nós, mulheres, somos multifacetadas. Cumprimos um milhão trezentas e cinquenta e cinco tarefas por dia, quais as chances de dar algo errado? Todas! Que bom

Maria do Caos|Do R7 e Mônica Simões


Dia de gravação do 'Maria do Caos', com a jornalista Mônica Simões
Dia de gravação do 'Maria do Caos', com a jornalista Mônica Simões

E aí, Marias! Que saudade que estava de todas vocês!

Hoje é um dia especial, nossa estreia aqui no blog, que virá, a partir de agora, nossa salinha particular, e meu coração está como? Explodindo de tanta emoção.

Agora, temos um espaço de responsa para compartilhar nossas histórias mais mirabolantes, doidas e completamente surreais. Sabe aquele tipo de situação que a gente pensa "Isso só acontece comigo!"? É disso que estou falando, minha gente!

Quem nunca viveu um momento em que tudo deu errado, mas, no final das contas, acabou sendo a melhor coisa de todos os tempos? É, eu sei, exagerei. Mas o que quero dizer é que algumas circunstâncias que acontecem com a gente acabam elevando nosso patamar de conhecimento, aceitação e até nos deixando mais fortes. São aquelas cenas quando lembramos e pensamos: "Nossa, foi terrível, mas hoje rende boas risadas!".

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São justamente essas histórias que o Maria do Caos se propõe a contar, mas já vou avisando... Seu causo pode até ter sido cabuloso, mas não esqueça que você está no Maria do Caose quem manda por aqui é o elemento do surpreendente, do inominável, do fabuloso (há quem diga terrível) CAOS. Todas as histórias recebem uma pitada do nosso ingrediente mais do que especial para tornar nossa vivência juntas ainda mais divertida.

Ahhh... Um detalhe muito importante, aqui no nosso blog todas as mulheres se chamam Maria, então, se você tiver um caso muito estranho, ou escandaloso (não muito, senão seremos censuradas!) e não quiser se identificar, fique tranquila. Sua identidade será mantida no mais absoluto sigilo, eu garanto.

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Só para vocês terem ideia, criei a marca Maria do Caos por insight, ou seja, por iluminação. Não sei se acreditam em destino ou naquela coisa do "era pra ser"... Mas, digo uma coisa séria, esse projeto era para ser, sim. Então, para começarmos, hoje, eu serei a própria Maria, contarei como essa marca foi idealizada e o caos até a concretização.

Posso contar com a sua companhia até o final?

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Era uma terça-feira e eu estava tendo um dia daqueles. Reunião atrás de reunião, aulas da pós-graduação atrasadas e muitos boletos vencidos, parecia que ia enlouquecer. Não que eu seja caloteira, mas minha vida estava tão agitada que acabava perdendo todas as datas de vencimento. Sim, Marias, sei que existe débito automático, mas na época não me atentei a isso.

Finalizei a última reunião e segui para o carro. Apertei o botão para o subsolo e quando cheguei à garagem percebi que tinha ido trabalhar sem carro. Que cabeça a minha!

Fui para a frente do edifício e abri o aplicativo de transporte. Pedi uma corrida, o motorista cancelou, duas, mais um cancelamento, três, quatro...17! Vou ficar aqui pra seeeeeempre!!! Só não posso esquecer de mencionar que estava caindo o mundo em uma tempestade.

Depois de meia hora tentando, finalmente, um motorista atendeu ao meu chamado. O problema? Bom, ele virou pra mim e disse:

"Minha senhora, se estiver alagado, eu paro e a senhora desce!"

Oiiiii???? Como assim, a senhora desce? Ele vai me abandonar no meio do caminho? Tentei negociar e fui orando durante todo o percurso para que se encontrássemos um alagamento que fosse apenas uma poça dágua beeeem pequenininha. E deu certo!

Cheguei em casa e quando fui entrar no elevador... Interditado! Sério, Marias, o que mais poderia dar errado? Subi oito andares de salto agulha, segurando terno, bolsa e lancheira, achei que fosse morrer de tanto cansaço. Foi nesse dia que decidi praticar ioga.

Abri a porta do apartamento e ele estava completamente revirado. Só quem tem ou já teve um filhote em casa vai entender. Parecia que tinha entrado em um mundo paralelo, no qual tudo funcionava de cabeça para baixo. Respirei fundo, mas a sensação era de que surtaria a qualquer momento.

Olhei para aquela carinha linda e fofinha e resolvi que só precisava de um banho. Fui para o banheiro, abri o chuveiro e pensei: "Agora é o meu momento". Não era. Olhei para cima e tinha uma lagartixa que mais parecia um dragão de tão grande. Marias, tenho pavor de lagartixa!

Sai molhada mesmo e corri pra ligar pro porteiro. Seu Manoel sempre me salva. Ele foi me acudir e eu só conseguia gritar "Tira ela, mas não mata!" Bom, ele conseguiu fazer com que a bichinha saisse pelo vitrô do banheiro.

Já eram mais de 8 da noite e resolvi que comeria qualquer coisinha mesmo, fui até a geladeira e fiz um mexidão com ovo, arroz, feijão e farofa. Comi e resolvi assistir a um filme, acabei pegando no sono.

Acordei às 3h33 da madrugada com o nome Maria na cabeça, fiquei pensando, pensando, pensando... Conhecia tantas Marias, é um nome tão comum, tão lindo e tão simples. Quando acontece esse tipo de situação comigo, logo penso que, em seguida, virá uma ideia e assim segui meu protocolo. Levantei, fui até a máquina de café e tirei um expresso bem forte.

De repente, o pulo do gato. Bati meu dedinho na quina da mesinha do café. Aquela batida que na hora vi estrelas cadentes de tanto que doeu, me abriu um universo inteiro.

Eu gritei: "Eu sou um caos!"

E foi assim que nasceu o Maria do Caos.

Depois disso, montei um projeto, criei um podcast e em poucas semanas ele já tinha batido top 20 da categoria do aplicativo de músicas. Então, aí vai meu conselho, se algo der errado, tire o melhor do momento.

Até a próxima semana e não deixe de enviar sua história para o meu perfil no Instagram @monicasimoestv.

Um beijo, Marias.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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