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Mangueira dá show com bateria para falar de Cuiabá, mas estoura o tempo de desfile

Escola entrou com dois grupos de ritmistas, totalizando cerca de 500 componentes

Carnaval 2013|Thiago Calil, do R7

Mangueira homenageou a cidade de Cuiabá
Mangueira homenageou a cidade de Cuiabá Carlos Moraes/Ag. O Dia

Segunda escola a se apresentar na noite de segunda-feira (11), a Estação Primeira de Mangueira homenageou Cuiabá. Mais do que a história da cidade, porém, o que chamou a atenção foi o show de coreografia e interação das duas baterias da Verde e Rosa, que se revezaram na avenida.

Com a escola grande e muita coreografia, o tempo máximo de desfile, 82 minutos, foi pouco para o espetáculo ao qual a agremiação se propôs. Foram seis minutos de estouro. No final da apresentação, a última alegoria ainda teve dificuldade para passar debaixo da torre de TV, abrindo um espaço na avenida.

O show dos cerca de 500 ritmistas empolgou as arquibancadas da Sapucaí, assim como os momentos em que os intérpretes deixaram a responsabilidade de cantar o samba para o público da escola, que correspondeu à expectativa.

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Outro destaque da Mangueira foi a homenagem à própria escola realizada no primeiro setor do desfile. Um dos componentes da comissão de frente se transformou em Delegado, presidente de honra da Verde e Rosa, que morreu em 2012. Além disso, 62 baluartes da tradicional agremiação desfilaram a bordo do abre-alas.


A escola fez uma bela homenagem a Cuiabá, destacando os mistérios e lendas da capital mato-grossense. As alegorias bem acabadas e criativas ajudaram a contar a história do enredo. Mas tudo isso foi só um detalhe.

O brilho da Mangueira foi a ousadia e o ineditismo na avenida, que fez com que a agremiação inventasse até um novo recuo de bateria para caber todos os seus ritmistas. Claro que tanta inovação teve um preço, mas valeu o show.

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