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Tom Maior mexe com a fantasia dos foliões com o Parque dos Desejos

Com enredo sobre sexualidade, escola passou descontraída e nada apelativa

Carnaval 2013|Thiago Calil, do R7

Madrinha de bateria da Tom Maior, a apresentadora Tânia Oliveira desfilou de fantasia com preservativos
Madrinha de bateria da Tom Maior, a apresentadora Tânia Oliveira desfilou de fantasia com preservativos Madrinha de bateria da Tom Maior, a apresentadora Tânia Oliveira desfilou de fantasia com preservativos (MARCOS BEZERRA/FUTURA PRESS)

A Tom Maior esquentou o clima do Carnaval paulistano. Quarta escola a se apresentar na madrugada de domingo (10), a escola conseguiu falar sobre sexualidade sem chocar ou ser apelativa na avenida. Desfilando com leveza, a agremiação passou descontraída e empenhada em fazer um grande Carnaval.

Na comissão de frente, personagens de Nelson Rodrigues, carregados de sensualidade, brincavam com o buraco da fechadura. Essa era a entrada do Parque dos Desejos. Alas mostrando o jardim do Éden encaminhavam para o pecado original, representado no abre-alas. Uma enorme serpente e a maçã mordida indicavam que Adão e Eva não resistiram à tentação.

A escola também apresentou a pré-história e criou o mundo dos dinossauros no segundo carro. Nele, o homem primitivo vivia em harmonia com os animais extintos. Abrindo caminho para a mitologia, as baianas viraram Vênus, a deusa do amor. E, para proteger os foliões, foi criado o primeiro método contraceptivo. Segundo a escola, ele foi feito através de pele de peixe.

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A terceira alegoria representava as festas do deus Baco, sempre regada a muito vinho. O carro simbolizava de forma muito sutil os bacanais greco-romanos. No Oriente, a escola mostrou os teatros eróticos japoneses, a ciência chinesa e o Kama Sutra indiano. Nesse clima, o quarto carro trouxe as mil e uma noites, com uma grande escultura de Sherazade. Nas laterais, desenhos bem sensuais de casais decoravam a alegoria.

Pulando para os tempos modernos, o desenvolvimento dos preservativos e a liberdade sexual ocuparam a avenida. Uma ala alertou sobre a importância da prevenção sexual. No último carro, Freud Explica, todas as fantasias sexuais foram consideradas normais.

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