Elifas Andreato morre aos 76 anos em São Paulo após complicações cardíacas
Ele faleceu por problemas causados após um infarto; artista gráfico assinou centenas de capas de discos, além de produzir cenários de peças teatrais
Entretenimento|Do R7
![Elifas Andreato: corpo será cremado às 16h na Vila Alpina, em São Paulo](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/LKSEL73PBZIWXAGTBPZ56VUCV4.jpg?auth=7a4d3448cebf24f9c07882980b9f3e726c17e862c6123d0791d5963e82b56523&width=1250&height=834)
Elifas Andreato morreu aos 76 anos na manhã desta terça-feira (29) em São Paulo em decorrência de complicações causadas por um infarto. O artista gráfico deixa um legado com a produção de mais de 300 capas de disco, cenografia de peças teatrais, além de atuar na mídia impressa. De acordo com informações da família, o corpo será cremado às 16h no Crematório da Vila Alpina.
Andreato assinou capas de discos icônicas de grandes nomes da MPB como a Ópera do Malandro, Almanaque e Vida de Chico Buarque; Arca de Noé 1 e 2 e Um Pouco de Ilusão de Vinicus de Moraes e Toquinho, além de atuar no roteiro e direção de shows.
Na década de 70, o designer também produziu cartazes para peças de teatro, capas de revistas e jornais da imprensa alternativa como Opinião e revista Argumento, sempre com um olhar crítico contra a ditadura militar.
Um dos principais artistas do país, Andreato também atuou como escultor, cenógrafo teatral, jornalista e editor. Participou da criação da revista Placar e da coleção História da Música Popular Brasileira.
A morte do designer foi anunciada por seu irmão, Elias Andreato, no Instagram: