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Cahê Rodrigues conta em livro desafios após incêndio na Grande Rio

Carnavalesco relembra os 26 dias da reconstrução do Carnaval da tricolor de Caxias 

Carnaval 2013|Carlyle Jr., do R7, no Rio

Cahê diz que não pretende reeditar o Carnaval destruído pelas chamas: "nunca mais quero falar de bruxas"
Cahê diz que não pretende reeditar o Carnaval destruído pelas chamas: "nunca mais quero falar de bruxas" Cahê diz que não pretende reeditar o Carnaval destruído pelas chamas: "nunca mais quero falar de bruxas"

Há dois anos, um incêndio na Cidade do Samba, zona portuária do Rio, tirava a Grande Rio da disputa pelo título de campeã do Carnaval carioca. Após um vice-campeonato em 2010, no qual ficou apenas cinco décimos atrás da Unidos da Tijuca, a escola apostava alto em 2011. A Encantadora Ilha das Bruxas, uma homenagem a Florianópolis, ficou apenas na memória do carnavalesco Cahê Rodrigues e dos operários do barracão. Das cinzas, a escola da baixada teve que se reerguer em apenas 26 dias. Apesar da correria, o resultado na passarela do samba impressionou o público e os jurados, que não podiam avaliar em notas o trabalho brilhante de Cahê. No livro Eu acredito. E você?, ele resolveu contar a sua experiência à frente da reconstrução da tricolor de Duque de Caxias. Em entrevista ao R7, o carnavalesco, que hoje bate ponto na Imperatriz Leopoldinense, relembrou o desafio.

R7 – Em 2011, as alegorias e fantasias chamavam a atenção de quem teve chance de visitar o barracão da Grande Rio antes do incêndio. Você acredita que a Encantadora Ilha da Bruxas marcaria o seu ápice como carnavalesco do Grupo Especial?

Cahê Rodrigues – A escola vivia a expectativa de uma vitória após o vice-campeonato no ano anterior. Eu também queria o título e preparava um Carnaval à altura de grandes campeãs. Lembro que as pessoas ficavam impressionadas com as alegorias no barracão. Acho que seria a chance de mostrarmos um belo trabalho na avenida. No livro, os depoimentos ajudam a dar uma dimensão do gigantismo da Grande Rio naquele ano.

R7 – Por conta do incêndio, a Liesa (Liga Independente das Escolas de Samba) desistiu de rebaixar as agremiações em 2011. Apesar disso, você resolveu reconstruir o Carnaval em poucos dias. De onde surgiu a força para recomeçar?

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Cahê Rodrigues – A alegria veio de cada funcionário que acreditou na gente. Na época, eu pude ver o quanto as pessoas são apaixonadas pela Grande Rio, o quanto elas estão ali por amor. A dor apertava o peito, mas alegria da reconstrução nos deu muita força.

R7 – O episódio do incêndio ajudou a Grande Rio a quebrar a imagem de escola das celebridades?

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Cahê Rodrigues – Os artistas são apenas 5% da Grande Rio. A comunidade sempre foi respeitada e priorizada na escola. Por isso, resolvi colocar os trabalhadores do barracão no último carro da escola em 2011.

R7 – Por que você resolveu deixar a Grande Rio após a demonstração de amor à escola após o incêndio?

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Cahê Rodrigues – Foram quatro anos de muita felicidade na Grande Rio. Tive muita liberdade. Mas trabalho é igual a casamento. Eu resolvi sair porque algumas coisas me incomodavam e não havia mudança.

R7 – Você pretende reeditar o enredo sobre Florianópolis para mostrar na Sapucaí o que o público não viu?

Cahê Rodrigues – De jeito nenhum! Nunca mais quero falar de bruxas na minha vida.

Serviço

Livro Eu acreditei. E você?, do carnavalesco Cahê Rodrigues

Lançamento: 24/01 (quinta-feira)

Horário: a partir das 19h

Local: Livraria da Travessa – Barra Shopping, zona oeste

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