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Karoline Lima sofreu 'situações vexatórias' com Militão, diz advogada

Jogador entrou com um processo contra a ex-namorada em que pede uma indenização de R$ 45 mil por danos morais

Famosos e TV|Pedro Garcia, do R7

Éder Militão processa Karoline Lima
Éder Militão processa Karoline Lima

Karoline Lima é alvo de um processo movido por Éder Militão, com quem terminou um relacionamento em julho deste ano. O jogador do Real Madrid e da seleção brasileira pede uma indenização de R$ 45 mil por danos morais, pois alega que a ex-namorada, com quem teve uma filha, incitou terceiros contra ele. Gabriella Garcia, a advogada da influenciadora, rebate a defesa do atleta e diz que a cliente nunca teve a intenção de prejudicar o atleta, por mais que houvesse motivos para que ela o processasse e expusesse situações vividas.

"Não há nenhuma prova nos autos de que ela de fato motivou terceiros a terem discurso de ódio contra ele. A realidade do que aconteceu é que os dois são pessoas públicas e, como pessoas públicas, a população no modo geral acompanha o dia a dia deles e viu que a Karol estava em Madri, na residência do casal, e ele estava viajando. O Militão quer imputar a Karol o fato do suposto ódio dos terceiros contra ele pelo fato dela ter dito que ele estava nas melhores baladas de Miami. Só que, na realidade, as pessoas foram vendo no decorrer dos dias e durante muito tempo ele viajando de férias e ela sozinha", declara a advogada, em entrevista ao R7.

Garcia afirma que Karol nunca teve a intenção de prejudicar Militão e que a cliente dela já foi alvo de represália nas redes sociais. A influenciadora foi chamada de interesseira e aproveitadora nas redes sociais quando engravidou do jogador de futebol. A advogada diz que a influencer já tinha uma carreira na internet antes de se relacionar com o ex e que seguiu vivendo normalmente, apesar das críticas, ao contrário do que o atleta fez.

A responsável pela defesa de Karoline completa dizendo que a brincadeira que a influenciadora fez, sobre Militão estar nas "melhores baladas de Miami" durante a reta final da gravidez dela, não teve o intuito de prejudicá-lo. Ela fala que a cliente usa um "tom jocoso" nas redes sociais e que poderia ter entrado na Justiça com um processo para prejudicar a carreira do jogador, algo que não fez.


Garcia cita na defesa situações ocorridas entre o casal, como discussões sobre falta de confiança e outros assuntos considerados graves. "Apesar de terem acontecido muitas situações que foram vexatórias para ela, que fizeram ela ficar muito mal, ela nunca expôs. Não faz sentido dizer que ela queria acabar com a carreira dele. Porque se ela quisesse acabar de fato com a carreira dele, ela iria prejudicar de outras formas e não dizendo ele estava nas melhores palavras de Miami", diz.

A advogada afirma que a influenciadora tem motivos para entrar na Justiça contra o jogador do Real Madrid, mas decidiu não processar Éder Miltião. Karoline Lima teria tomado essa decisão pensando na filha, Cecília, e por não querer expor sua vida íntima com o zagueiro.


No processo de Militão contra a ex-namorada, a defesa do jogador diz que ele foi alvo de abusos de Karoline. No entanto, a defesa da influenciadora usa o argumento de que foi o atleta quem cometeu abuso de direitos contra a ex.

A advogada de Karoline cita exemplos de abusos que Militão teria supostamente cometido desde que deu entrada na ação judicial contra a então namorada. Para Garcia, o pedido de Éder para a ex ser impedida de citá-lo nas redes sociais e o fato do atleta ter publicado uma foto da filha logo após o nascimento sem a autorização da mãe da criança são situações que configuram os abusos de direito.


Ela também considera um abuso o fato de Militão ter dado entrada na ação contra Karoline quando ainda estava em um relacionamento com a influenciadora. O processo foi distribuído no dia 30 de junho deste ano, mas o casal só terminou a relação no dia 6 do mês seguinte, quatro dias antes do nascimento da filha.

Gabriella Garcia conta, porém, que ela e a cliente só descobriram a existência do processo na última sexta-feira (9). A advogada diz que a influenciadora nunca chegou a ser notificada, pois a defesa de Militão entregou à Justiça o endereço do jogador em São Paulo, mesmo sabendo que Karol mora em Madri e já estava separada do atleta da seleção.

O processo em que Éder Militão pede uma indenização a Karoline Lima corre na Justiça, mas o ex-casal não deu nenhuma entrada a respeito da filha. Gabriella Garcia conta que a influenciadora ainda continuou morando na casa do ex-namorado um mês depois do nascimento de Cecília, para que ambos tivessem contato com a filha. A advogada também conta que os dois chegaram a conversar e concordaram que o melhor seria a blogueira voltar ao Brasil com a menina, onde a criança terá contato com a família do pai e da mãe.

"O que temos de negociação é que vai sair a documentação da Cecília e ela retorna para o Brasil com a mãe. Só que no momento a gente se encontra às cegas, não tivemos nenhuma conversa para poder ratificar e colocar isso no papel da melhor forma possível", diz Garcia.

Por enquanto, está marcada uma audiência de conciliação para o dia 23 de fevereiro de 2023, quando os advogados de Karol e Militão podem chegar a um acordo. Mas a advogada da influenciadora afirma que a cliente não tem interesse na audiência. Segundo ela, "não há nenhuma prova nos autos que demonstre que a Karol praticou qualquer ato contra o Éder para prejudicar a carreira dele ou para motivar os terceiros".

Ela diz que a prova que a defesa do jogador incluiu nos autos do processo é um print do próprio Instagram do atleta. A publicação é uma foto que ele publicou em uma festa junina no Brasil enquanto a então namorada passava a reta final da gravidez na Espanha. Então, internautas o criticaram por deixar Karol sozinha. "As pessoas precisam arcar com as consequências dos próprios atos, principalmente pessoas públicas. Então, a partir do momento que ele tomou a decisão de fazer viagens e não ficar com a Karol, foi ele que assumiu esse risco", conclui a advogada.

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