Cachorro alerta que filho dos tutores está tendo AVC e salva o adolescente; entenda
O médico do menino, de 17 anos, afirmou que, se tivessem demorado mais tempo, a situação seria mais séria e preocupante
RPet|Do R7
Um casal que mora em Spring, no Texas, nos Estados Unidos, foi acordado por Axel, um cachorro da raça border collie, de 1 ano, às 5 da manhã de um sábado. Ao dar patadas no rosto de seus tutores, o cão tentava chamar a atenção deles para que o acompanhassem. Daines Tanner desceu para o andar térreo da casa e abriu a entrada do quintal, mas o pet não quis sair. Na verdade, ele subiu até o quarto de Gabriel, o filho do casal, de 17 anos, e começou a arranhar a porta.
O homem verificou o adolescente e percebeu que havia algo errado, já que o menino não conseguia falar direito e não sentia o lado direito do seu corpo. Por conta disso, a família o levou para o hospital. Gabriel estava tendo um derrame.
Sabih Effendi, neurocirurgião e diretor médico de AVC do Memorial Hermann The Woodlands Medical Center, diz que o aviso do cachorro fez uma "enorme" diferença nos resultados do menino.
"É incrível que o cachorro deles tenha alertado e iniciado todo esse processo de fazer com que todos acordassem e descessem as escadas. Quando alguém está tendo um derrame agudo, os neurônios estão morrendo. Se ele não fosse encontrado e mais três ou quatro horas se passassem, teria havido cada vez mais lesões cerebrais", explicou o médico aoToday.com.
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Gabriel joga como goleiro do time de futebol da escola e disse que não havia sinais antes do derrame. Ele foi para a escola normalmente e, depois, para o treino.
O adolescente relatou que foi dormir por volta da meia-noite, mas acordou por volta das 5h com o braço direito dormente. Foi até a sala e caiu. Axel correu para chamar seus pais, enquanto Gabriel se levantava e voltava para o quarto. “Não achei que houvesse algo errado”, disse ele.
O adolescente recebeu ajuda médica, já recuperou a mobilidade do braço direito e está em casa. Desde que ele voltou, a família contou que Axel o segue pela casa, dorme em seu quarto e raramente sai de seu lado.
"Esperamos ele possa voltar à escola e jogar futebol em breve", compartilhou Amanda Tanner, mãe de Gabriel, ao R7.
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