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Dia Mundial da Luta contra a Raiva: doença que afeta principalmente cães é grave e não foi erradicada

A data foi escolhida em homenagem ao criador da primeira vacina contra o vírus e ajuda a conscientizar sobre a prevenção

RPet|André Barbeiro*, do R7


Especialistas explicam que a raiva pode ser passada para o homem
Especialistas explicam que a raiva pode ser passada para o homem

O Dia Mundial de Luta contra a Raiva é comemorado nesta quinta-feira (28). A data foi escolhida em homenagem a Louis Pasteur, que produziu a primeira vacina contra a doença, e tem como objetivo conscientizar a população sobre as consequências da enfermidade em humanos e animais.

Para ajudar a divulgar informações corretas sobre o assunto, o RPet conversou com especialistas, que explicam a importância da vacinação.

Conceição Henrique, veterinária técnica do Instituto Ampara Animal, explica que a raiva é uma zoonose, ou seja, pode ser transmitida dos animais para os humanos. "Como o vírus fica na saliva, o bicho pode contaminar por meio de mordeduras ou arranhaduras."

A especialista conta que os cães podem adquiri-lo em uma briga, por exemplo. "Infelizmente, é uma doença que está próxima de nós."

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Existe tratamento?

Ariana Dandie, médica-veterinária, explica que não existe tratamento para a enfermidade, que provoca sintomas graves, como paralisia e convulsões.

"É aconselhável que o animal seja observado por um período de dez dias. Caso morra nesse espaço de tempo, o ideal é encaminhá-lo para exames que comprovem o vírus."

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A raiva não tem cura, e, dependendo do caso, o veterinário pode até recomendar a eutanásia.

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Ela afirma que, se um humano for diagnosticado, ele deve seguir um protocolo elaborado pelo Instituto Pasteur e pelo Centro de Controle de Zoonoses, que consiste, em um primeiro momento, na lavagem do local do ferimento com água e sabão e na administração de soro.

Vacinação

"Como essa doença não tem cura e a medida é preventiva, a prefeitura aproveitou essas datas [como o mês do cachorro louco] para promover a vacinação", fala o médico-veterinário André Lee Citti.

"Achávamos que as vacinações resultariam na eliminação da doença, mas vimos que não. Existe um risco grande, porque nem todos sabem onde vacinar seus animais", comenta Conceição Henrique. Ela afirma que o vírus continua endêmico, ou seja, vai ficar à solta por bastante tempo.

Ariana explica que a raiva pode acometer todos os mamíferos. "Os mais suscetíveis são cães, domésticos ou não, morcegos e saguis. Principalmente os morcegos hematófagos [aqueles que se alimentam do sangue de vertebrados]."

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*Sob a supervisão de Vivian Masutti

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