Logo R7.com
Logo do PlayPlus
RPet
Publicidade

Meu pet está com câncer e agora? Especialistas explicam o que os tutores devem fazer

Os profissionais detalham como os 'pais de pet' precisam agir após o diagnóstico e comentam os melhores tratamentos disponíveis

RPet|André Barbeiro*, do R7


Especialistas contam o que fazer quando o pet recebe diagnóstico de câncer
Especialistas contam o que fazer quando o pet recebe diagnóstico de câncer

Receber a notícia de que o seu pet está com câncer não é nada fácil, porém a calma deve ser mantida. Para isso, é importante entender quais os próximos passos que precisam ser seguidos para a resolução ou diminuição do problema. Especialistas detalham o que o tutor deve fazer após o diagnóstico e comentam os melhores tratamentos disponíveis.

Lincoln Kubota, veterinário oncologista da Onco Cane Veterinária, afirma que o "desespero" dos "pais de pet" não ajuda no tratamento. "O primeiro passo é buscar ajuda de um veterinário oncologista. Na consulta, muitas dúvidas poderão ser esclarecidas, e, munidos de informação, temos mais chances de promover bem-estar para o paciente", explica. 

Mesmo que muitas dúvidas de como prosseguir pairem sobre os tutores, Alex Lafarti de Sena, oncologista veterinário da Pet Care, diz que o tratamento sempre vale a pena, "seja para buscar a cura, controlar o crescimento do tumor ou apenas proporcionar conforto ao pet".

"A maioria dos cânceres é tratável, mas, às vezes, o melhor caminho pode ser manter seu cão ou gato feliz, ainda que isso signifique não prosseguir com procedimentos invasivos", afirma.

Publicidade

Diagnóstico precoce

"Para conseguir um diagnóstico precoce do câncer, é imprescindível a realização de exames preventivos de rotina e acompanhamento clínico veterinário", categoriza Kubota.

Ele diz que o conhecimento prévio da condição pode trazer chances maiores de controle da situação. "Isso possibilita fazer um tratamento ainda no início da doença, o que melhora as chances de boas respostas."

Publicidade

E se já estiver avançado?

Sena comenta que às vezes os pets podem não apresentar sintomas, e a descoberta da doença vem só quando o estágio já é avançado. Nesse contexto, ele sugere que o tutor ouça o profissional.

Clique aqui e receba as notícias do R7 no seu WhatsApp

Publicidade

Compartilhe esta notícia pelo WhatsApp

Compartilhe esta notícia pelo Telegram

"Existe uma estratégia para cada paciente, dependendo do tipo de câncer, da extensão da lesão e da parte do corpo afetada, levando em consideração a idade do pet e sua saúde geral", explica o veterinário oncologista.

Tratamentos

Os especialistas destacam que, se um paciente for diagnosticado com algum tipo de câncer, o quadro será avaliado para entender qual a melhor técnica a ser seguida. "O tratamento oncológico pode incluir cirurgias para a remoção de tumores, quimioterapia, radioterapia, eletroquimioterapia, imunoterapia, homeopatia e controle da dor e do desconforto. Depois do diagnóstico, será instituída a terapia adequada para o animal", ensina Sena.

Kubota também instrui que a quimioterapia pode causar efeitos colaterais indesejados aos bichos, assim como acontece com os humanos; no entanto, ele explica que os animais "sofrem menos". "Alguns sintomas podem ser falta de apetite, náusea, vômitos, redução na imunidade e na resistência. Porém, a intensidade e a frequência deles variam de acordo com cada um."

"A boa notícia é que apenas cerca de 30% dos cães e gatos experimentam algum tipo de efeito colateral, que pode ser bem controlado com o uso de medicamentos de suporte. O veterinário analisará cada caso individualmente e prescreverá a medicação ideal", finaliza Sena.

VEJA MAIS: Cezar Black, Rachel Sheherazade, Radamés e mais: veja os peões de 'A Fazenda 15' que têm pets

*Sob a supervisão de Thais Sant'Anna

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.