Humanização dos pets: quais os limites
Limitar o exercício das ações de cada espécie não é saudável para os animais
Entre Pets e Beijos|Do R7
Eu sei e entendo perfeitamente que muita gente consegue e até prefere expressar com mais facilidade os sentimentos para os animais ou sobre os animais. As dificuldades surgem quando os humanos passam a enxergar os pets como bebês humanos, ignorando a natureza e algumas necessidades que eles possuem.
Essa confusão acontece porque os bichinhos mudaram o espaço ocupado nas famílias. Antes, cachorro, gato e quaisquer outros animais transitavam apenas no quintal, nos cômodos mais distantes da sala, cozinha e quartos das casas.
Agora, os animais são integrantes do grupo, o que é muito positivo, caso eles tivessem "herdado" apenas esse aumento de importância, sem as doenças e os transtornos que até então apenas as pessoas poderiam desenvolver, como depressão, ansiedade, obesidade e diabetes.
Ao considerarem os animais como bebês, os tutores passam a deixá-los com menos autonomia. Roupas, acessórios, festas de aniversário, carrinhos, comidas de humano, dormir na cama dos tutores... O que é recomendado e de que forma pode ser feito? A terapeuta comportamental de cães e gatos, doutora Luiza Cervenka, nos ajuda a entender essas questões:
Por aqui, ninguém solta a pata de ninguém!
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