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Filha de Nelson Ned revela vida amorosa agitada e dificuldades no dia a dia por causa do nanismo

"Já me apaixonei por um rapaz que era a versão pocket do Fábio Assunção", disse a atriz

Famosos e TV|Do R7

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Sem papas na língua e sempre bem-humorada, Verônica Ned, filha do cantor Nelson Ned (1947-2014), revelou em entrevista exclusiva ao R7 que não tem namorados. “Prefiro romances. Esse negócio de namorar dá muito trabalho”. Tanto é que, logo no início da conversa, ela diz que havia acabado de falar com seu paquera ao telefone.  — Desculpa, eu estava falando com o meu bofe do meu presente de aniversário (ela completa 36 anos no próximo dia 5 de dezembro), que ele ainda nem comprou. Homem e músico: são duas coisas do inferno! Não sei porque não me apaixono por um cara que faz T.I., um cara que faz Economia.. [Risos]   Num bate-papo descontraído com o portal, Veca, como é conhecida por amigos e familiares, fala abertamente sobre sua vida amorosa, as dificuldades que enfrenta no dia a dia por causa do nanismo e as incríveis histórias de infância vividas ao lado do pai famoso. Confira! Acesse o R7 Play e assista à programação da Record quando quiser
Mas antes de falar sobre os traumas de família e os preconceitos por qual ela já passou, saiba que Verônica tem um grande sonho: fazer um filme com o cineasta espanhol Pedro Almodóvar. — E se puder ser com o Gael Garcia Bernal, como o meu partner [parceiro], eu ia adorar. Mas aí, já acho que é pedir muito, né?! 
E engana-se quem pensa que o desejo desta simpática mulher possa ser algo inatingível. Por quê? Verônica acaba de gravar uma websérie de dez episódios em que aborda histórias pessoais de superação, conquistas e tudo mais que está por trás do nanismo, herança genética de seu pai. O documentário, diz ela, será levado para Madri, na Espanha, onde pretende mostrar ao astro do cinema estrangeiro. — Daqui a pouco ele vai ficar sabendo que tem uma brasileira louca, uma anãzinha, que quer fazer filme com ele
Ela diz que o objetivo do projeto é expor todo o seu cotidiano e contar, de um jeito engraçado, como ela lida com situações constrangedoras 
Verônica trata sua singularidade de forma bastante natural. — Eu sempre fui muito feliz, tenho uma personalidade alegre, não faço muito drama
Piadista a todo o momento, Veca falou sobre aquele momento em que ela percebeu que era diferente da maioria das pessoas. Tão logo começou a falar, ela logo disparou sua impagável metralhadora cômica. — Você quer dizer que eu sou mais encurtada, versão pocket, é isso? [Risos] Além do meu pai, tenho dois irmãos mais velhos, também portadores do mesmo problema, então já nasci meio que no contexto. Não precisei vencer muitas barreiras, fui meio que imitando eles. Na escola, foi tudo muito normal, porque sempre estudei no mesmo colégio. Já na adolescência, o "bicho" pegou mais, porque aí eu queria ficar com os carinhas. Só que esses carinhas queriam ficar com as compridas, ou com as mais gostosas, e tal. Aí eu sofri bastante discriminação
Verônica contou que sofreu uma situação chata e constrangedora de preconceito há poucos dias. Durante um passeio na praça Roosevelt, em São Paulo, um homem ofereceu a ela R$ 10.  — Ele me disse que aquele dinheiro era para me ajudar porque tinha ficado com pena de mim. Aí eu disse: 'Tá bom, quanto você tem aí?' Você acha que eu ia para casa chorar? Com aqueles R$ 10 que eu aceitei eu peguei, entrei num bar e comprei uma caipirinha para mim
Uma pessoa que estava perto de Veca e viu toda a cena chamou a atenção do homem. E, em seguida, ela emendou dizendo ao tal homem: "Cuidado, porque você pode fazer isso para uma pessoa que não tenha tanta estrutura, ou que não leve a vida tão de boa. Dessa forma, você pode acabar ofendendo alguém"
O episódio de discriminação, que provavelmente não sairá da cabeça de Veca tão cedo, vai de encontro às dificuldades que ela enfrenta no seu no dia a dia. — O mundo não é feito para mim, o mundo é dos gigantes, então, tudo é alto, tudo é grande e tudo é longe. Eu não consigo andar quatro quadras. Um passo de uma pessoa são três meus
Sacar dinheiro no caixa eletrônico, algo que para a maioria das pessoas é feito de forma quase que automática, é um exemplo do que ela diz.  — É uma desgraça [Risos]! Como eu já sei que o "bagulho" é tenso, eu tenho um banquinho de armar. Então eu vou, pego meu banquinho, abro, tiro meu dinheiro e vou embora
E não é só o banquinho que acompanha a vida de grandes obstáculos de Verônica. — No meu carro, tenho um banco e um patinete para fazer quadras muito grandes. Tipo no aeroporto: boto meu patinete motorizado e vou-me embora, não estou nem aí. Tenho também uma almofadinha para quando vou a algum restaurante ou um teatro, um cinema, para não ficar muito afundada na cadeira. Ah, e eu tenho um negócio que é o máximo, que é um apertador de elevador. É tipo uma antena, que eu vou abrindo conforme vou precisando apertar o botão
Diante de tantos "truques" para driblar as dificuldades de sua rotina, a filha de Nelson Ned ainda se considera uma mulher totalmente independente.  — Costumo dizer que sou a rainha do desapego. Se eu, por exemplo, tomo um pé na bunda de algum namorado, vou chorar três dias, depois estou nova
O nanismo, no entanto, não é a única marca na vida de Verônica Ned. Os conflitos familiares vividos por ela durante a infância deixaram cicatrizes profundas. — Meus pais se separaram muito cedo, e eu fiquei muito sozinha. Eu não fiquei nem com meu pai nem com a minha mãe. Nessa época eu tinha uns três anos. Fui criada por avós, tias e babás. Fiquei sem referencial. E meu pai teve uma fase bem Sex Pistols. Ele bebia muito, dava chiliques, ataques, era muito agressivo na hora de falar, na forma de tratar a gente. Passei poucas e boas nesse sentido
Atriz, publicitária e cantora, Veca traçou o perfil de seus outros dois irmãos, ambos igualmente portadores de nanismo, e falou sobre a casa onde vive atualmente, que não é adaptada para as suas necessidades. — A minha irmã é a Monalisa. Ela é fonoaudióloga. Sabe a parte inteligente da família? Então, é só dela. Ela é pós-graduada e tudo. Eu quero morrer! E o Junior, meu irmão, é batera [baterista] e produtor. Nossa casa não é adaptada, nem nunca foi. Minha avó sempre disse para o meu pai: 'Eu não vou criar um mundo para você. Eu vou criar você para o mundo. E o mundo não é adaptado'. Mas tem um banquinho para subir na pia, um para escovar os dentes, outro para lavar louça. A gente tem muita almofada no chão, minha cama é no chão, estilo japonesa, então não preciso de muita coisa
Assim como a jornalista Gloria Maria, que não revela a idade que tem, Verônica também não diz qual é a sua altura. — Isso eu não posso divulgar, porque toda mulher tem um segredo. Eu não falo, não adianta, é o meu marketing [Risos]
Veca também se dispôs a falar abertamente sobre sua vida amorosa que, diferente do que muitos possam pensar, é até mais agitada que a de muitas pessoas com estatura normal
Verônica não namora, mas diz que tem "romances". Seu atual parceiro tem estatura normal e ela ainda disse que também já se relacionou com uma pessoa portadora de nanismo. — Eu não namoro, tenho romances. Esse negócio de namorar dá muito trabalho. Tenho uma pessoa há mais de um ano. No começo, achei que ele estava meio inseguro, sem saber como fazer, foi uma experiência nova para ele. Mas agora está mais tranquilo. Antes dele, já fui apaixonada por um homem pequeno, ele era a versão pocket do Fábio Assunção, gatíssimo! Eu tenho muita sorte, sempre tive uns caras muito legais. Não tenho histórias horríveis de traição, de "fura-olho", nunca tive isso!

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Sem papas na língua e sempre bem-humorada, Verônica Ned, filha do cantor Nelson Ned (1947-2014), revelou em entrevista exclusiva ao R7 que não tem namorados. “Prefiro romances. Esse negócio de namorar dá muito trabalho”. Tanto é que, logo no início da conversa, ela diz que havia acabado de falar com seu paquera ao telefone.  — Desculpa, eu estava falando com o meu bofe do meu presente de aniversário (ela completa 36 anos no próximo dia 5 de dezembro), que ele ainda nem comprou. Homem e músico: são duas coisas do inferno! Não sei porque não me apaixono por um cara que faz T.I., um cara que faz Economia.. [Risos]   Num bate-papo descontraído com o portal, Veca, como é conhecida por amigos e familiares, fala abertamente sobre sua vida amorosa, as dificuldades que enfrenta no dia a dia por causa do nanismo e as incríveis histórias de infância vividas ao lado do pai famoso. Confira! Acesse o R7 Play e assista à programação da Record quando quiser
Mas antes de falar sobre os traumas de família e os preconceitos por qual ela já passou, saiba que Verônica tem um grande sonho: fazer um filme com o cineasta espanhol Pedro Almodóvar. — E se puder ser com o Gael Garcia Bernal, como o meu partner [parceiro], eu ia adorar. Mas aí, já acho que é pedir muito, né?! 
E engana-se quem pensa que o desejo desta simpática mulher possa ser algo inatingível. Por quê? Verônica acaba de gravar uma websérie de dez episódios em que aborda histórias pessoais de superação, conquistas e tudo mais que está por trás do nanismo, herança genética de seu pai. O documentário, diz ela, será levado para Madri, na Espanha, onde pretende mostrar ao astro do cinema estrangeiro. — Daqui a pouco ele vai ficar sabendo que tem uma brasileira louca, uma anãzinha, que quer fazer filme com ele
Ela diz que o objetivo do projeto é expor todo o seu cotidiano e contar, de um jeito engraçado, como ela lida com situações constrangedoras 
Verônica trata sua singularidade de forma bastante natural. — Eu sempre fui muito feliz, tenho uma personalidade alegre, não faço muito drama
Piadista a todo o momento, Veca falou sobre aquele momento em que ela percebeu que era diferente da maioria das pessoas. Tão logo começou a falar, ela logo disparou sua impagável metralhadora cômica. — Você quer dizer que eu sou mais encurtada, versão pocket, é isso? [Risos] Além do meu pai, tenho dois irmãos mais velhos, também portadores do mesmo problema, então já nasci meio que no contexto. Não precisei vencer muitas barreiras, fui meio que imitando eles. Na escola, foi tudo muito normal, porque sempre estudei no mesmo colégio. Já na adolescência, o "bicho" pegou mais, porque aí eu queria ficar com os carinhas. Só que esses carinhas queriam ficar com as compridas, ou com as mais gostosas, e tal. Aí eu sofri bastante discriminação
Verônica contou que sofreu uma situação chata e constrangedora de preconceito há poucos dias. Durante um passeio na praça Roosevelt, em São Paulo, um homem ofereceu a ela R$ 10.  — Ele me disse que aquele dinheiro era para me ajudar porque tinha ficado com pena de mim. Aí eu disse: 'Tá bom, quanto você tem aí?' Você acha que eu ia para casa chorar? Com aqueles R$ 10 que eu aceitei eu peguei, entrei num bar e comprei uma caipirinha para mim
Uma pessoa que estava perto de Veca e viu toda a cena chamou a atenção do homem. E, em seguida, ela emendou dizendo ao tal homem: "Cuidado, porque você pode fazer isso para uma pessoa que não tenha tanta estrutura, ou que não leve a vida tão de boa. Dessa forma, você pode acabar ofendendo alguém"
O episódio de discriminação, que provavelmente não sairá da cabeça de Veca tão cedo, vai de encontro às dificuldades que ela enfrenta no seu no dia a dia. — O mundo não é feito para mim, o mundo é dos gigantes, então, tudo é alto, tudo é grande e tudo é longe. Eu não consigo andar quatro quadras. Um passo de uma pessoa são três meus
Sacar dinheiro no caixa eletrônico, algo que para a maioria das pessoas é feito de forma quase que automática, é um exemplo do que ela diz.  — É uma desgraça [Risos]! Como eu já sei que o "bagulho" é tenso, eu tenho um banquinho de armar. Então eu vou, pego meu banquinho, abro, tiro meu dinheiro e vou embora
E não é só o banquinho que acompanha a vida de grandes obstáculos de Verônica. — No meu carro, tenho um banco e um patinete para fazer quadras muito grandes. Tipo no aeroporto: boto meu patinete motorizado e vou-me embora, não estou nem aí. Tenho também uma almofadinha para quando vou a algum restaurante ou um teatro, um cinema, para não ficar muito afundada na cadeira. Ah, e eu tenho um negócio que é o máximo, que é um apertador de elevador. É tipo uma antena, que eu vou abrindo conforme vou precisando apertar o botão
Diante de tantos "truques" para driblar as dificuldades de sua rotina, a filha de Nelson Ned ainda se considera uma mulher totalmente independente.  — Costumo dizer que sou a rainha do desapego. Se eu, por exemplo, tomo um pé na bunda de algum namorado, vou chorar três dias, depois estou nova
O nanismo, no entanto, não é a única marca na vida de Verônica Ned. Os conflitos familiares vividos por ela durante a infância deixaram cicatrizes profundas. — Meus pais se separaram muito cedo, e eu fiquei muito sozinha. Eu não fiquei nem com meu pai nem com a minha mãe. Nessa época eu tinha uns três anos. Fui criada por avós, tias e babás. Fiquei sem referencial. E meu pai teve uma fase bem Sex Pistols. Ele bebia muito, dava chiliques, ataques, era muito agressivo na hora de falar, na forma de tratar a gente. Passei poucas e boas nesse sentido
Atriz, publicitária e cantora, Veca traçou o perfil de seus outros dois irmãos, ambos igualmente portadores de nanismo, e falou sobre a casa onde vive atualmente, que não é adaptada para as suas necessidades. — A minha irmã é a Monalisa. Ela é fonoaudióloga. Sabe a parte inteligente da família? Então, é só dela. Ela é pós-graduada e tudo. Eu quero morrer! E o Junior, meu irmão, é batera [baterista] e produtor. Nossa casa não é adaptada, nem nunca foi. Minha avó sempre disse para o meu pai: 'Eu não vou criar um mundo para você. Eu vou criar você para o mundo. E o mundo não é adaptado'. Mas tem um banquinho para subir na pia, um para escovar os dentes, outro para lavar louça. A gente tem muita almofada no chão, minha cama é no chão, estilo japonesa, então não preciso de muita coisa
Assim como a jornalista Gloria Maria, que não revela a idade que tem, Verônica também não diz qual é a sua altura. — Isso eu não posso divulgar, porque toda mulher tem um segredo. Eu não falo, não adianta, é o meu marketing [Risos]
Veca também se dispôs a falar abertamente sobre sua vida amorosa que, diferente do que muitos possam pensar, é até mais agitada que a de muitas pessoas com estatura normal
Verônica não namora, mas diz que tem "romances". Seu atual parceiro tem estatura normal e ela ainda disse que também já se relacionou com uma pessoa portadora de nanismo. — Eu não namoro, tenho romances. Esse negócio de namorar dá muito trabalho. Tenho uma pessoa há mais de um ano. No começo, achei que ele estava meio inseguro, sem saber como fazer, foi uma experiência nova para ele. Mas agora está mais tranquilo. Antes dele, já fui apaixonada por um homem pequeno, ele era a versão pocket do Fábio Assunção, gatíssimo! Eu tenho muita sorte, sempre tive uns caras muito legais. Não tenho histórias horríveis de traição, de "fura-olho", nunca tive isso!

Sem papas na língua e sempre bem-humorada, Verônica Ned, filha do cantor Nelson Ned (1947-2014), revelou em entrevista exclusiva ao R7 que não tem namorados. “Prefiro romances. Esse negócio de namorar dá muito trabalho”. Tanto é que, logo no início da...

Sem papas na língua e sempre bem-humorada, Verônica Ned, filha do cantor Nelson Ned (1947-2014), revelou em entrevista exclusiva ao R7 que não tem namorados. “Prefiro romances. Esse negócio de namorar dá muito trabalho”. Tanto é que, logo no início da conversa, ela diz que havia acabado de falar com seu paquera ao telefone.  — Desculpa, eu estava falando com o meu bofe do meu presente de aniversário (ela completa 36 anos no próximo dia 5 de dezembro), que ele ainda nem comprou. Homem e músico: são duas coisas do inferno! Não sei porque não me apaixono por um cara que faz T.I., um cara que faz Economia.. [Risos]   Num bate-papo descontraído com o portal, Veca, como é conhecida por amigos e familiares, fala abertamente sobre sua vida amorosa, as dificuldades que enfrenta no dia a dia por causa do nanismo e as incríveis histórias de infância vividas ao lado do pai famoso. Confira! Acesse o R7 Play e assista à programação da Record quando quiser

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