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Johnny Depp se recupera após julgamento e lança álbum com astro britânico Jeff Beck

Disco tem música que faz referência velada a Amber Heard, sua ex, que moveu processo por abuso doméstico

Música|Do R7

Depp durante show com Jeff Beck no festival Helsinki Blues, na Finlândia, em junho passado
Depp durante show com Jeff Beck no festival Helsinki Blues, na Finlândia, em junho passado Depp durante show com Jeff Beck no festival Helsinki Blues, na Finlândia, em junho passado

Recém-saído de um julgamento polêmico por difamação, o ator americano Johnny Depp tentou nesta sexta-feira (15) mostrar que sua carreira criativa voltou à normalidade ao lançar um álbum com o guitarrista inglês de rock e blues Jeff Beck.

O álbum de 13 faixas, intitulado 18, no qual Depp canta e toca, apresenta principalmente versões de temas de outros artistas. Até agora, foi criticado por parte da mídia especializada.

É pouco provável que o álbum ocupe um lugar de destaque no repertório de Beck, de 78 anos, ex-integrante do célebre The Yardbirds. Aos 59 anos e após muitos cigarros, Depp faz grandes esforços com as cordas vocais enquanto o guitarrista faz malabarismos com seu instrumento.

O álbum inclui canções como Isolation, de John Lennon, What's Going on, de Marvin Gaye, e Venus in Furs, da banda Velvet Underground. Também há espaço para canções originais, como This Is a Song for Miss Hedy Lamarr, em que o ator presta homenagem à estrela de Hollywood.

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Apesar de ter vencido o processo contra sua ex-mulher, Depp parece continuar ruminando amargamente a condição humana ao cantar que não acredita em seus semelhantes e descrever Lamarr como uma mulher "apagada pelo mesmo mundo que fez dela uma estrela".

Hedy Lamarr foi uma atriz de origem austríaca que triunfou em Hollywood, mas também se destacou como inventora quando colaborou com o Exército americano durante a Segunda Guerra Mundial.

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Amber Heard e Johnny Depp na Corte, em Virgínia (EUA), durante julgamento
Amber Heard e Johnny Depp na Corte, em Virgínia (EUA), durante julgamento Amber Heard e Johnny Depp na Corte, em Virgínia (EUA), durante julgamento

A inclusão de uma música centrada no sadomasoquismo pode parecer estranha para alguns, uma vez que o julgamento altamente noticiado que Depp enfrentou se concentrou em supostos abusos domésticos entre ele e a ex-mulher, Amber Heard, atriz mais conhecida por seu papel de Mera no filme Aquaman.

Depp e Amber lavaram a roupa suja durante as seis semanas de duração do processo, que desde o primeiro dia se converteu em um espetáculo na mídia. O júri acabou dividindo a culpa, mas a sentença concedeu ao ator de Piratas do Caribe uma indenização de US$ 10 milhões, enquanto Heard obteve apenas US$ 2 milhões.

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A atriz, que se apresentou como vítima de violência doméstica durante o julgamento, prometeu seguir batalhando, embora seu primeiro recurso tenha sido rejeitado recentemente.

ROQUEIRO ATÉ O FINAL

O rock não é uma novidade na vida de Johnny Depp, muito pelo contrário. Agora ator bilionário, ele já contou em mais de uma ocasião ter começado sua carreira na indústria do espetáculo com a ideia de se tornar guitarrista.

Fez parte de um grupo, os Bad Boys (mais tarde convertidos em The Kids), e até chegou a ser banda de abertura para Iggy Pop, mas logo confessou que se deixou convencer pelo ator Nicolas Cage a também virar ator.

Ao longo dos anos, Johnny Depp tem entrado e saído da cena musical. Seu grupo Hollywood Vampires, ao lado de Alice Cooper e Joe Perry, guitarrista do Aerosmith, tocou em diversas ocasiões.

SINTONIA

Beck e Johnny Depp se conheceram em 2016, ganhando confiança ao discutirem "sobre carros e guitarras", antes de o último dizer que começou a apreciar "as sérias habilidades de composição de Depp e seu ouvido para a música". Para este álbum, começaram a trabalhar em 2019, antes do início da pandemia, nos Estados Unidos.

"Quando Johnny e eu começamos a tocar juntos, (...) tivemos a sensação de ter 18 anos novamente. Então esse foi o título do álbum", explicou recentemente Beck, que está em turnê pela Europa com Depp como convidado especial.

Além da turnê, Depp voltará aos sets neste verão. Sob a direção da atriz francesa Maïwenn, ele interpretará o rei francês Luis XV. O filme conta a relação do monarca com sua amante, a condessa du Barry. A princípio, as filmagens durarão três meses e terão Versalhes como locação.

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