Tribunal recusa pedido de mandado de prisão para Seungri, ex-BIGBANG
Cantor é acusado de sete crimes, incluindo fraude e facilitação de prostituição. Acusação tinha pedido para ele ser preso antes de ir a julgamento
K Pop|Giovanna Orlando, do R7
Um tribunal em Seul, na Coreia do Sul, recusou novamente nesta segunda-feira (13) expedir um mandado de prisão contra Seungri, ex-membro do grupo de k-pop BIGBANG, acusado de esquema de prostituição e ter jogado em cassinos ilegalmente no exterior.
A Corte do Distrito Central de Seul rejeitou o pedido da acusação de prender o artista e empresário pela segunda vez antes do julgamento. A primeira vez aconteceu em maio de 2019, quando o tribunal não achou válida a acusação de que Lee Seung-hyun, nome do cantor, destruiria provas.
O artista é acusado de ter jogado em cassinos em Las Vegas durante três anos, começando em 2013, com Yang Hyun-suk, fundador da empresa YG Entertainment, da qual Seungri fazia parte. Com isso, os dois teriam quebrado as leis de transação de câmbio.
Jogos de azar não são proibidos na Coreia do Sul, mas cassinos sim, e cidadãos sul-coreanos não podem jogar nos lugares nem quando estão viajando para outros países.
Seungri também é acusado de ter encontrado prostitutas para empresários e investidores japoneses entre 2015 e 2016 com o sócio Yoo In-suk.
Ele também acumula outras sete acusações, incluindo distribuição de fotos sensuais de mulheres sem o consentimento delas em aplicativos de mensagens. Ele pode ter compartilhado até 10 vídeos em uma conversa com outros dois cantores de k-pop, que foram presos.
Com as polêmicas e a investigação, Seungri decidiu se aposentar da carreira musical.