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Morre DJ Jamaika, ícone do rap brasiliense, aos 55 anos

O rapper lutava contra um câncer, e o velório vai acontecer na tarde desta sexta-feira (24), no Distrito Federal

Música|Agência Brasil

DJ Jamaika morreu, aos 55 anos
DJ Jamaika morreu, aos 55 anos DJ Jamaika morreu, aos 55 anos

Ícone do rap brasiliense, o DJ Jamaika morreu na última quinta-feira (23), aos 55 anos. Ele lutava contra um câncer. O rapper ficou conhecido pelas músicas Tô Só Observando, Do Pó ao Pó, Rap do Piolho e Dois Malucos num Opala 71.

A morte do artista foi confirmada em suas redes sociais. Em nota, sua equipe o homenageou e disse que ele deixou uma marca inesquecível no mundo da música e na vida de todos os que tiveram o privilégio de conhecê-lo.

Jefferson da Silva Alves, o DJ Jamaika, nasceu em outubro de 1967, em Taguatinga, no Distrito Federal. Começou a carreira na cidade de Ceilândia e foi um dos pioneiros do rap no DF. Integrou grupos importantes, como Câmbio Negro e Álibi.

O músico lançou sete álbuns ao longo da carreira. Em 2002, mudou o estilo e entrou para o mundo da música gospel. Seu último trabalho foi o clipe da música A Chuva.

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Políticos, fãs e artistas prestaram homenagem, como os rappers GOG e MV Bill e o grupo Tribo da Periferia.

Ana Cecília, a Aninha, do grupo Atitude Feminina, falou da importância do artista, que é sua referência desde os 14 anos, como letrista e cantor, e fonte de inspiração. “O rap dos anos 90 é totalmente diferente do [rap] de agora. Então, o Jamaika mostrou que a gente pode fazer música com banda, com orquestra, com o melhor. Ele tinha aquele jeitão marrento, mas era o Jamaika. Então, o legado dele, para mim, como rapper, é brilhante. Tenho o prazer e a honra de dizer que eu o conheci.”

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Nas redes sociais, o grupo Tribo da Periferia disse que o DJ inspirou gerações e que Jamaika, criador de beats consagrados, deu início ao que hoje podemos chamar de “rap Brasília”. “Um gigante, extraordinário artista da música e do Rap Nacional”, postou o grupo Tribo da Periferia.

O DJ Kabeça conheceu Jamaika no fim dos anos 1980, nos bailes da cena underground de Ceilândia, berço do hip-hop no DF. Ele comentou o legado do artista: “DJ Jamaika se foi, mas deixou um grande legado para todos nós que seguimos a linha do hip hop. Abriu as portas do rap para a rapaziada de Brasília e se expandiu para o Brasil todo. Deixou um grande legado para todos nós. Salve, salve, DJ Jamaika, onde você estiver”.

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O velório do DJ Jamaika será realizado no auditório da Administração Regional da Ceilândia, nesta sexta-feira (24), entre 14h e 15h30. O enterro vai acontecer logo em seguida, às 16h30, no cemitério São Francisco de Assis, em Taguatinga.

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