‘Eu não achava que viveria além dos 30’, desabafa Jane Fonda
Atriz, que completa 88 anos no mês que vem, revelou que tinha certeza de que morreria cedo e que a causa seria 'drogas e solidão'
Bang Showbiz|Do R7
A atriz Jane Fonda revelou que tinha certeza de que morreria cedo e que a causa seria “drogas e solidão”. A estrela de Hollywood, que completa 88 anos no mês que vem, confessou estar surpresa por ter vivido tanto tempo, já que sua juventude não foi das mais felizes.
Em participação na série The Look, especial do podcast IMO, da ex-primeira-dama dos Estados Unidos, Michelle Obama, Jane relembrou o período em que achava que não teria uma vida longa. "Eu não achava que viveria além dos 30. Eu tinha certeza de que ia morrer. Minha juventude não foi particularmente feliz… Não sou uma pessoa com predisposição ao vício, mas achava que iria morrer de drogas e solidão. Então, o fato de estar quase completando 88 é algo que me deixa atônita."
Atualmente, Jane diz viver sua fase mais equilibrada. “Eu não voltaria no tempo por nada. Me sinto mais centrada, mais inteira, mais completa. Estou muito feliz, solteira.”
A atriz explicou que nunca teve medo de envelhecer ou da morte. “A coisa mais importante que fiz foi quando ia fazer 60 anos... Na minha cabeça… era o começo do meu ato final, e eu não sabia como vivê-lo."
Entretanto, ela admitiu que seu único temor é repetir o destino do pai, Henry Fonda (1905-1982). “Tenho medo de morrer com muitos arrependimentos. Eu vi meu pai morrer com muitos arrependimentos. Aquilo foi um alerta importante para mim, porque, se você não quer morrer com arrependimentos, precisa viver a última parte da vida de um jeito que não deixe espaço para eles.”
Jane afirmou também que deseja estar cercada de afeto e que o perdão, inclusive a si mesma, passou a ser fundamental. “Quero estar rodeada de pessoas que me amam… O perdão entra em cena, inclusive o perdão a mim mesma. Isso me guiou nos últimos 30 anos. Tenho vivido para não carregar arrependimentos.”
A artista disse acreditar que envelhecer pode ser uma experiência positiva. “Acho que a velhice é fantástica quando vivida com intenção. Intencionalidade é o segredo. Pensar verdadeiramente sobre isso."
Ela falou sobre seu papel público como ativista. “Sou uma pessoa controversa, sou ativista, já fui muito impopular. Agora estou popular. Provavelmente não vai durar, mas acho importante que alguém como eu - uma ativista - mostre que também pode estar com boa aparência e continuar sendo contratável. Isso encoraja os mais jovens a não terem tanto medo.”
