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Banda Mole promete levar 60 mil pessoas para as ruas de BH

No ano em que completa 38 anos, festa promete agitar região central com axé de Luiz Caldas

Carnaval 2013|Do R7

Animação e fantasias diferentes são marcas registradas da Banda Mole, que reuniu cerca de 50 mil pessoas na edição 2012
Animação e fantasias diferentes são marcas registradas da Banda Mole, que reuniu cerca de 50 mil pessoas na edição 2012

Uma das mais tradicionais manifestações culturais de Belo Horizonte, A Banda Mole promete agitar a cidade neste sábado (2). Completando seu 38º aniversário em 2013, o bloco mais popular da capital mineira vai para as ruas da região central muita música e alegria, com o toque de crítica social que sempre marca as apresentações do grupo.

Com o tema “Mensaleiro não conta prosa na corte do Barbosa”, uma referência ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, e sua atuação no julgamento da CPI do Mensalão, o desfile deve atrair um público de cerca de 60 mil pessoas na avenida Afonso Pena, entre as ruas da Bahia e Guajajaras. A entrada é gratuita, e a festa vai das 13h às 22h.

Este ano, destaque para a apresentação do cantor Luiz Caldas, um dos ícones da axé music. Autor se sucessos como “Tieta” e “Fricote”, o artista se dedica desde 2010 ao rock n' roll e o heavy metal, mas sem nunca esquecer suas origens, que lhe garantiram sucesso não apenas no Brasil, mas também no exterior.

Além de Caldas, outras atrações confirmadas no desfile da Banda Mole são a Bartucada, Zé da Guiomar, Magnatas do Samba, Aline Calixto, Orquestra Mineira do Brega, Fred e Marcelo, Banda do Bororó, Papauê, Come Keto, Fernanda Portilho, Bateria Imperador e Bloco dos Catadores da Asmare.


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História


Fundada em 1975, a “República Independente da Banda Mole” surgiu após um grupo de amigos que faziam parte do bloco “Leões da Lagoinha”, querer manter viva a tradição após o fim do grupo. As regras para participar do bloco permanecem as mesmas desde sua fundação, e são elas: gratuidade para os participantes, animação, críticas político-sociais e liberdade na escolha das fantasias.

Originalmente, o desfile subia a rua da Bahia, mas para preservar a vizinhança local, o trajeto foi transferido para a avenida Afonso Pena a partir de 2004.

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