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Com ousadia e alegria, Mocidade Alegre desfila em busca do bicampeonato

Campeã do Carnaval 2012 empolgou e se divertiu na avenida

Carnaval 2013|Thiago Calil, do R7

A rainha de bateria, Aline Oliveira, participa do desfile da Mocidade Alegre
A rainha de bateria, Aline Oliveira, participa do desfile da Mocidade Alegre MARCOS BEZERRA/FUTURA PRESS

Ousada, com cores vibrantes e muita animação, a Mocidade Alegre foi a terceira escola a se apresentar na madrugada deste domingo (10). Confiante em seu samba e na empolgação de seus componentes, a agremiação se permitiu por duas vezes parar totalmente a bateria e calar os microfones para deixar que apenas o público cantasse.

Tudo isso para falar sobre a tentação e mudar os finais das histórias já conhecidas do público. A marca do desfile foi o bom humor do enredo e o requinte das fantasias e da alegoria.

A comissão de frente abriu a apresentação com um convite à tentação. Os destaques da coreografia foram Robério Teodoro e Nani Moreira, passista que se consagrou na escola como rainha de bateria. Os dois representavam as serpentes do pecado original.

Veja fotos do desfile da Mocidade Alegre


Presidente da Mocidade Alegre promete surpresas

No abre-alas, a escola mostrou que morder a maçã, ao contrário da história de Adão e Eva, não era proibido. Na alegoria motorizada, de mais de 30 m, as serpentes rastejavam felizes pelo paraíso.


Nas alas seguintes, todos os pecados capitais, como gula, avareza, luxúria e ira, foram liberados, abrindo caminho para o céu. O paraíso foi retratado como uma grande balada de música eletrônica.

A escola apostou em muitos grupos cênicos, que se intercalavam às alas cênicas. E assim tornou-se possível os mortos voltarem à vida, os homens ganharam superpoderes, aprenderam a voar e a viajar no tempo. A terceira alegoria mostrou um laboratório científico onde tudo era possível, até criar Franksteins.


Os contos de fadas ganharam novas versões: o sapo não quis virar príncipe, a Chapeuzinho Vermelho era periguete e Robin Hood roubava dos pobres e dava aos ricos. Na ala das baianas, as madrastas se transforaram em “boadrastas”.

Na quarta alegoria, a Branca de Neve cozinhava criancinhas em um caldeirão enquanto os anões, na verdade, eram ladrões. No último setor, foi pregado o respeito à tradição, homenageando todas as escolas de samba de São Paulo. O carro que fechou o desfile representou o apocalipse da alegria, sintetizando o enredo da agremiação.

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