Tom Maior faz desfile grandioso, mas é prejudicada por abre-alas quebrado
Escola homenageou a cidade turística de Foz do Iguaçu
Tom Maior|Thiago Calil, do R7
A garra da Tom Maior nunca foi tão evidenciada quanto no desfile de 2014. Última escola a entrar na avenida, a vermelho e amarelo encarou um sambódromo quase vazio e teve problemas com o carro abre-alas.
Um eixo quebrado deixou a alegoria empacada na concentração. Após mais de dez minutos de desfiles, duas empilhadeiras foram usadas para erguer o carro e arrastá-lo pela avenida. Os componentes da agremiação tentaram esconder as marcas dos equipamentos para evitar punição, mas, apesar do esforço, vazaram algumas logomarcas das empilhadeiras.
O motorista de um caminhão da prefeitura que estava estacionado na concentração reclamou de ameaças de agressão por componentes da escola. Segundo ele, o veículo estava atrapalhando a entrada da agremiação.
Apesar de todos os problemas, a Tom Maior passou animada. As alegorias estavam grandiosas e bonitas. A comissão de frente e o abre-alas mostraram a lenda de como surgiram as cataratas do Iguaçu.
Personagens clássicos da cidade entraram na avenida. Estavam representados os turistas, os muambeiros e os fãs de cassino, que viajam a Foz para jogar no Paraguai.
Se na avenida a escola disfarçou o nervosismo, o clima na dispersão foi de tristeza para boa parte dos componentes. Mas a vermelho e amarelo mostrou superação em cada passo no desfile.