-
A criatividade e a alegria fazem parte do Carnaval e se manifestam de diversas formas, como, por exemplo, nos nomes escolhidos pelos foliões para os blocos. Veja alguns dos mais inusitados de São Paulo
Edu Garcia/R7 - 25.02.2020
-
1. Vamo que Vai Ser Legal
Para quem precisa de um empurrãozinho para curtir o Carnaval, o bloco Vamo que Vai Ser Legal promete ser a festa mais divertida de São Paulo, com estilo de música para todos os gostos. Tudo começou quando o advogado Gustavo Chiquitto, apaixonado por Carnaval, teve a ideia de criar um bloco que tocasse os ritmos musicais de que ele mais gosta. Para convencer os amigos a ajudá-lo, o fundador usava a expressão 'vamo que vai ser legal'. Marina Castilho, designer gráfica responsável pelo marketing do evento, falou sobre a escolha do nome do bloco: 'Achamos esse nome muito bacana, porque quem nunca convidou um amigo para sair e o grande argumento usado era 'vamo que vai ser legal', né? É uma corrente de amigos que vai se convidando a partir desse argumento'. O grupo desfilou pela primeira vez em 2020 e precisou parar nos anos seguintes devido à pandemia da Covid-19. Mas agora, em 2023, Marina conta que todos estão com muita saudade do Carnaval e apostam que neste ano a festa vai ser mais legal ainda. O desfile ocorrerá no sábado (11), com encontro às 12h na rua dos Pinheiros, a 50 metros do metrô Fradique Coutinho, na zona oeste da capital
Reprodução/ Redes Sociais
-
2. Pedra no Rim
O bloco Pedra no Rim foi fundado em 2012 por um grupo de amigos apaixonados por Carnaval e samba, moradores de um condomínio na rua Itapira, no bairro da Mooca, na zona leste de São Paulo. 'O que cura a pedra no rim é beber bastante líquido, e o nosso doutor receitou cerveja', brincou Lucas Juliano Susco, um dos fundadores do bloco, sobre a escolha do nome. A festa de Carnaval é aberta ao público, e 'pessoas que não têm pedra no rim também podem ir, mas só as que têm ou que já tiveram são reis e rainhas da festa', falou o idealizador. O evento ocorrerá no sábado (11), a partir das 13h. Lembre-se: na temporada do calor, o número de casos de cálculos renais cresce 30%. Não se esqueça de beber água!
Reprodução/ Redes Sociais
-
3. Vou de Táxi — A Gente Sabe que Você Tava Morrendo de Saudade
Pela janela do meu quarto, ouço as buzinas do bloco Vou de Táxi! A festa, cujo nome faz referência ao hit dos anos 1980, de Angélica, completa dez anos e terá três dias de comemorações. O primeiro desfile ocorrerá no sábado (11), às 13h, na avenida Sumaré, em Perdizes, na zona oeste de São Paulo. Na segunda-feira (20), Vou de Táxi trará o tema 'Explode Coração', uma homenagem aos 30 anos do famoso samba-enredo da Salgueiro. A concentração começa às 11h no Obelisco do parque Ibirapuera. O último dia de festa leva o nome 'Não Era Amor, Era Cilada' e será no sábado (26), na avenida Faria Lima, a partir das 14h, com a participação do Grupo Molejo. Daya Lima, uma das organizadoras do desfile, revelou o maior desejo do grupo: 'Que a nossa musa Angélica venha nos visitar!'
Reprodução/ Redes Sociais
-
4. Domingo Ela Não Vai
Fazendo referência ao sucesso 'Pau que Nasce Torto', do grupo musical É o Tchan, o bloco de rua Domingo Ela Não Vai é dedicado aos hits de axé dos anos 1990. 'Sou muito fã de Carnaval, e quando chega essa época do ano já costumo pôr na agenda os bloquinhos a que quero ir. Por volta de 2015, quando o bloco foi criado, não era muito comum ter programação de Carnaval no domingo, então decidi incluir esse dia na lista também e, como amo axé, o nome tinha que ser esse', explica o idealizador, Rodrigoh Bueno. O encontro está marcado no domingo (12) para ele e todos os que quiserem ir, nas esquinas da avenida Ipiranga com a avenida São João, no centro de São Paulo, a partir das 11h
Reprodução/ Redes Sociais
-
5. Fraldinha Molhada
Foi pensando que as crianças também devem fazer parte da folia do Carnaval e se aproximar da cultura brasileira que o bloquinho Fraldinha Molhada surgiu. 'Nosso bloco foi criado, justamente, para as crianças da primeira infância, e o nome foi pensado com base nessa fase importante que os bebês vivem', explicou Mateus Rosemberg, fundador do bloco. A festa acontece nos domingos 12 e 26 de fevereiro, das 9h às 14h, na rua José Oscar de Abreu Sampaio, no Jardim Anália Franco, na zona leste de São Paulo
Arquivo Pessoal
-
6. Samby e Junior
Se a lenda dessa paixão faz sorrir ou faz chorar, o bloco Samby e Junior é quem sabe. Escrito oficialmente como Samby & Junior, o desfile carnavalesco é um tributo a Sandy & Junior e traz, com muita animação, os hits da dupla que marcou os anos 1990. Tudo começou com três amigos que gostavam de tocar e cantar samba juntos. 'Em uma brincadeira, eles emendaram a música ‘Era Uma Vez’, de Sandy & Junior, com o samba e gostaram do resultado', contou a vocalista da banda, Letícia Sábio. A ideia foi muito bem recebida pelo público, com mais de 13 mil presenças confirmadas no desfile por meio do evento criado em rede social. 'A gente fala que a criação do bloco foi uma previsão, porque, quando ele nasceu, Sandy & Júnior não tinham se reunido ainda. Eles anunciaram turnê em março de 2019, e o nosso bloco foi criado em janeiro', contou Leticia. O grupo ainda foi convidado para tocar no encerramento do último show da dupla no Rio de Janeiro. A festa de Carnaval ocorrerá no sábado (18), com concentração às 11h no largo do Arouche, na região central da capital paulista
Arquivo Pessoal
-
7. Te Amo, Mas Só como Amigo
Em 2016, um grupo de mulheres que tocavam nos principais blocos de rua de São Paulo decidiu se unir e criar a própria festa. Te amo, Mas Só como Amigo teve sua primeira edição em 2017, e desde então vem atraindo amantes e amigos para curtir a folia na capital paulista. O bloco promete que só toca música que a gente tem 'na ponta da língua' e valoriza a mistura musical, com sucessos de Claudinho e Buchecha, Caetano Veloso e Olodum. O bloco convida a colorir, misturar e amar muito (mesmo que só como amigo), no sábado (25), com concentração a partir das 14h na rua Doutor Eduardo de Souza Aranha, na Vila Nova Conceição, na zona sul de São Paulo
* Sob supervisão de Márcio Pinho
Reprodução/ Redes Sociais