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Em entrevista exclusiva, GIOLI revela detalhes do single em parceria com Caio Luccas

GIOLI estreou recentemente seu novo single “Não”, uma parceria com o artista Caio Luccas

Cartão de Visita|Do R7

GIOLI estreou recentemente seu novo single “Não”, uma parceria com o artista Caio Luccas. A faixa marca um ponto de transformação na sua carreira. Com apenas 17 anos, a cantora e compositora vem explorando novas sonoridades e temas mais profundos, revelando um amadurecimento artístico. 

"Não" é uma letra autoral, escrita por GIOLI em colaboração com as amigas compositoras Tainá Seabra e Ayla, e Caio, que também trouxe seu toque para a composição. A faixa traz sobre a confusão emocional vivida durante a transição para a vida adulta, especialmente quando se quer dizer "não" em determinadas situações, mas não consegue. O som reflete os sentimentos de incerteza e conflitos comuns nessa fase da vida e com uma pegada íntima e emocional que muitos podem se identificar.

Em entrevista, GIOLI fala mais detalhes sobre o lançamento, o processo criativo, e conta mais sobre seu novo momento da carreira. Confira com exclusividade:

Você acabou de estrear "Não", feat com o Caio Luccas. Como vem sendo o retorno do público?


Eu estava com muito receio de como o público ia receber essa faixa porque é muito diferente de tudo que eu já fiz. Tive medo de ser uma mudança muito drástica, até porque mudei muito esse ano, experimentei muitas coisas até ficar satisfeita com um novo processo de criação. Minha maior surpresa foi ver a recepção que me deram em um novo estilo, até mesmo do público novo que vem surgindo, tanto pelo Caio, quanto pelo rap, R&B… Todos tem tido um carinho muito grande pela faixa e comigo, acho que isso já cura a insegurança o suficiente (risos).

Como foi compartilhar este som com o Caio? Conta um pouco mais sobre essa parceria?


A gente se conheceu de forma bem despretensiosa, na verdade. Nos conhecemos em um passeio por volta do dia 2 de janeiro, porque tínhamos alguns amigos em comum. Nesse dia começaram a colocar algumas músicas dele na caixa de som que não tinham sido lançadas ainda, e logo fizeram a mesma coisa comigo. Até que chegou em uma que ele mesmo veio falar comigo e elogiar a música, e do nada me pediu pra anotar no número dele e enviar pra ele (risos). Desde aquele momento a gente manteve contato, se encontrava em shows, até o momento em que surgiu a ideia do feat e marcamos na casa dele pra falar sobre a música que ele tinha ouvido inicialmente. Nisso mostramos algumas outras só pra ter o feedback, até chegar em “Não” e ele pirar muito. Me pediu na hora pra fazer essa e topamos, claro.

Como você gostaria que as pessoas interpretassem a mensagem de "Não"? Existe algum significado especial que gostaria que o público enxergasse?


Eu sempre acreditei muito em fazer músicas sobre sentimentos para sentimentos, por mais que nós como compositores tenhamos uma visão sobre a canção, acho que é direito de cada um ter sua própria visão sobre ela e acredito que isso que torna de fato a música uma ARTE. O sentimento que cada um visualiza e toma pra si nas músicas é o que faz toda a diferença, seja nesse caso sobre de fato não saber falar 'não', sobre estar reaprendendo a falar ou se forçar a isso a todo tempo.

Há algum verso ou trecho em “Não” que seja seu favorito ou que você sinta ser o mais marcante para a mensagem da canção?

Antes da gente de fato transformar essa música em um conjunto de letra, harmonia e melodia, eu tinha algumas frases escritas que faziam muito sentido pra mim no momento de vida atual que eu estava e que acabaram dando rumo pra música, como uma frase que eu tinha anotada que era “minha confusão me machuca mais do que a verdade da gente”, e isso futuramente acabou virando uma das frases do refrão que diz “minha confusão me fere bem mais” 

Você descreve "Não" como um marco para uma fase mais madura na sua carreira. Quais mudanças internas e externas te levaram a essa nova fase?

Eu comecei de fato a fazer minhas músicas com 14 anos, agora com 17 vejo que eu sou uma pessoa muito diferente da que eu era no início. Tenho visões e formas de sentir muito diferentes pelo próprio amadurecimento, acho que isso é normal pra qualquer um. “Não” traz bastante de quem eu sou no momento, tanto a estética mais escura, o gênero que conversa muito com o R&B, as melodias que deixam claro quem são as minhas referências, tudo que tem feito parte de mim no momento deixou rastros nela 

Que temas e emoções você pretende explorar mais a fundo nesta nova fase que talvez não tenha abordado antes?

Como compositora eu sempre tive muita dificuldade de falar sobre vida, mesmo tendo muitas visões sobre isso, sempre acabava sendo um tópico sensível pra mim. Agora finalmente me juntando com outros compositores e tendo conversas sobre isso, consegui abrir minhas vulnerabilidades e trazer um pouco de cada “surto” pras músicas (risos). Tem muitas músicas que estão no novo projeto que trouxeram cura e redescoberta pra mim, me fizeram sair de um lugar que tinha dificuldade de me expressar pra chegar em músicas que me trazem consolo sobre os meus sentimentos. É algo que tô muito ansiosa pra mostrar pra todo mundo, tenho feito tudo com muito carinho. 

Sabemos que estamos chegando no fim do ano, vem preparando novidades para ainda neste final de 2024?

Me preparei muito esse ano pra me redescobrir e ter o meu tempo de amadurecimento. Começar nova demais tem suas vantagens e desvantagens e ter que me dar o tempo faz parte disso. Nesses últimos meses do ano estou trazendo um pouco do gostinho do que tá guardado para o ano que vem, mas por enquanto estou indo com calma.

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