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JazzB celebra 12 anos como referência da música instrumental em São Paulo

Icônica casa apresenta temporada comemorativa com artistas inéditos e nomes que ajudaram a moldar sua história — exaltando som, permanência...

Cartão de Visita|Do R7

Icônica casa apresenta temporada comemorativa com artistas inéditos e nomes que ajudaram a moldar sua história — exaltando som, permanência e vínculo com a cidade

Cartão de Visita - Entretenimento

O JazzB comemora 12 anos de atividade contínua fiel ao princípio que o originou: a música em primeiro plano. Referência consolidada na cena instrumental brasileira, a casa alia curadoria autoral, arquitetura voltada à escuta e uma experiência que aproxima artistas da música e público — não apenas fisicamente, mas também afetivamente.

Instalado no coração do centro de São Paulo, ao lado de marcos como o Copan e o Edifício Itália, o JazzB integra um vibrante movimento de revitalização urbana da região. Sua presença reforça uma postura cidadã que valoriza o espaço público e a convivência. No burburinho atual das ruas vizinhas, com bares, restaurantes e espaços culturais, o JazzB se mantém como um ponto de encontro genuíno.

Fundado em 2013 por Maximo Levy como um desdobramento do JazzNosFundos, o JazzB nasceu do desejo de oferecer conforto e estrutura para quem valoriza a escuta atenta e a música enquanto linguagem dialógica. A semente foi plantada com a chegada de um piano acústico: estimulando músicos e público a aspirar um espaço onde cada nota pudesse ser ouvida com pureza e profundidade. “Foi aí que percebemos que o som precisava de um lugar pensado para isso”, relembra Levy.

Desde então, o projeto foi concebido com atenção absoluta aos detalhes. Cada elemento do espaço foi desenhado para favorecer uma escuta natural — sem excessos, sem distrações. Até hoje, o piano centenário ocupa posição central no palco e tornou-se um dos símbolos incontestes da casa.

A atenção à escuta virou marca registrada. Um dos momentos mais emblemáticos foi o primeiro solo do baterista Nenê, ícone da música instrumental no Brasil. Após os aplausos, comentou: “Isso aqui parece um clubinho de 1960 — só que com Wi-Fi.” Para Levy, essa foi a confirmação de que estavam no caminho certo.

Mais do que um clube de jazz, o JazzB se firmou como espaço de resistência — cultural, artística e econômica. “Nosso maior desafio sempre foi manter a música instrumental com integridade, sem ceder às fórmulas do mercado — e ainda assim conseguir pagar as contas”, explica Levy. Com uma agenda que supera 200 apresentações anuais, a consistência virou parte do legado.

A curadoria busca equilíbrio entre nomes consagrados e talentos emergentes da cena instrumental, com atenção especial a artistas autorais e propostas inovadoras. Democratizar o jazz, aqui, não é apenas um ideal — é uma prática cotidiana que confronta as barreiras de acesso à cultura e reafirma o valor da escuta como exercício crítico e sensível. Inovar, no contexto da casa, foi justamente manter-se fiel à proposta original: apostar em música autoral de qualidade, com ênfase na improvisação, atenta aos detalhes e livre das pressões do algoritmo e das fórmulas do entretenimento instantâneo.

Nos últimos dois anos, o JazzB ampliou sua atuação com transmissões ao vivo pela plataforma OhJazz.tv. Duas vezes por mês, a casa leva o que há de melhor na música brasileira para públicos de todo o mundo em cidades como Londres, Tóquio, Sydney, Madri e Havana — uma vitrine global que preserva e amplia a essência intimista de um clube voltado à escuta.

A temporada comemorativa de 12 anos traz apresentações especiais que reafirmam o compromisso do JazzB com a excelência e a diversidade da música instrumental brasileira. Ao longo dos próximos meses, o palco da casa receberá encontros inéditos e aguardados, como Mamokas (em 9 de julho), André Mehmari com o projeto Choros & Pianos (em 23 de julho), Guinga ao lado de Proveta (em 13 de agosto), além de shows de Lea Freire (29 de outubro), Jonathan Ferr (12 de novembro) e Teco Cardoso com participação de Mônica Salmaso (17 de dezembro). Essa programação integra o projeto cultural “JazzB Instrumental”, aprovado pela Lei de Incentivo à Cultura sob o PRONAC nº 241761.

A experiência no JazzB vai além da música: cada detalhe do espaço foi cuidadosamente concebido para tornar o show um acontecimento sensorial pleno. A excelência acústica, o palco nivelado com a plateia, o parklet que conecta o interior da casa à cidade e a carta de drinks autorais — homenageando ícones da arquitetura paulistana — acompanhada de pratos com ingredientes frescos e sazonais compõem uma atmosfera coerente com o espírito da casa — exigente na escuta, generosa no acolhimento, atenta à invenção.

Aos sábados e domingos, o JazzB também serve almoço com música ao vivo, oferecendo uma pausa delicada no ritmo da cidade e transformando o centro em um refúgio de sabor e serenidade.

“Já fomos tendência. Hoje, somos clássicos — e seguimos em frente, sem perder a escuta”, finaliza Levy.

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