Estreia do novo 'Indiana Jones' tem choro de Harrison Ford e climão com a mulher do ator
'Indiana Jones e a Relíquia do Destino' teve a sua primeira exibição mundial no Festival de Cannes
Cinema|Do R7, com AFP
Harrison Ford recebeu, nesta quinta-feira (18), uma Palma de Ouro honorífica, após ter causado entusiasmo no tapete vermelho na estreia de Indiana Jones e a Relíquia do Destino, um dos momentos de maior destaque desta edição do Festival de Cannes. O astro chorou ao ser ovacionado pelo público após a exibição do filme. Um pouco antes, Calista Flockhart, mulher de Ford, passou por um climão.
Quinze anos após o quarto episódio da saga, o astro de Hollywood, de 80 anos, voltou à Croisette, desta vez sob a direção de James Mangold. Tanto Ford quanto a Disney, que comprou os direitos da saga, afirmaram que este será o último filme do personagem.
O Festival de Cannes quis fazer uma homenagem especial a Ford e lhe entregou uma Palma de Ouro honorífica de surpresa, antes da exibição do filme. Tom Cruise recebeu a mesma distinção no ano passado, na estreia de Top Gun: Maverick.
Ford, que já interpretou diversos personagens mundialmente conhecidos, disse ter ficado "profundamente emocionado" com o prêmio. Ao passar pelo tapete vermelho do festival, acompanhado de sua mulher, o ator causou comoção, principalmente quando tocou a famosa música da saga, composta por John Williams.
Na hora da sessão, entretanto, o casal passou por um climão. A organização do festival não colocou Calista Flockhart para sentar ao lado do marido.
Outros membros do elenco também compareceram à estreia do filme, como Phoebe Waller-Bridge e Mads Mikkelsen. Entre as demais personalidades vistas no tapete vermelho destacam-se o cacique Raoni, figura da luta indígena no Brasil, o cineasta britânico Steve McQueen e o rapper francês OrelSan.
Os primeiros quatro episódios da saga foram dirigidos por Steven Spielberg, que compareceu a Cannes em 2008 para a exibição de Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal.
A nova produção é ambientada no fim dos anos 1960, mas os roteiristas incluíram um "flashback" que exigiu o uso de inteligência artificial para "rejuvenescer" o rosto de Ford para várias cenas, em mais um exemplo das mudanças recentes no setor audiovisual.
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