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Jair Rodrigues teve ideia de documentário dias antes da morte

Estreia nos cinemas acontece nesta quinta (27); filme também será exibido no PlayPlus, plataforma de streaming da Record TV 

Cinema|Gilvan Marques, do R7

Luciana Mello (à esq.), diretor Rubens Ewald (centro) e o Jairzinho (à dir.)
Luciana Mello (à esq.), diretor Rubens Ewald (centro) e o Jairzinho (à dir.) Luciana Mello (à esq.), diretor Rubens Ewald (centro) e o Jairzinho (à dir.)

A ideia sobre o documentário Jair Rodrigues: Deixa Que Digam, que conta a história de vida do cantor, foi dada pelo próprio artista dias antes da morte dele, conforme relatou o diretor Rubens Rewald em entrevista ao R7. A estreia do filme nos cinemas acontece nesta quinta-feira (27). O doc também estará disponível em breve no PlayPlus, streaming da Record TV.

"Ele me chamava de 'o meu diretorzinho'. E um dia, ele chegou para mim e falou: 'E aí, meu diretorzinho, o filme sobre Jair Rodrigues vai sair ou não?'. Eu respondi: 'Vamos embora, vamos nos encontrar daqui a duas semanas para ver como é que a gente vai fazer'. Depois de alguns dias, ele morreu", relembrou Rewald.

Jair Rodrigues foi encontrado morto na sauna da casa dele na Granja Viana, zona oeste da Grande São Paulo, em maio de 2014. O músico estava sozinho no local.

"Depois de seis meses, eu pensei: 'Meu, a gente tem que fazer esse filme'. Eu falei com a família. Desde o início, eu tive o apoio deles. Nunca foi um apoio restritivo. Nunca me censuraram em nada. Sempre me deram toda a liberdade", completou, em seguida.

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O filme é produzido pela Confeitaria de Cinema e traz imagens de arquivo da Record TV e entrevistas com personalidades como Rappin' Hood, Roberta Miranda, Raul Gil, Simoninha, assim como Theo de Barros, compositor de Disparada, e Zuza Homem de Mello — ambos, em um dos últimos registros em vida.

Os filhos do cantor, Luciana Mello e Jairzinho, o cunhado Pedro Mello, o irmão Jairo Rodrigues e a mulher dele, Claudine Rodrigues, também participam do documentário.

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'Eu tô me despedindo do meu pai aqui'

Ao R7, Jairzinho — que no documentário interpreta o próprio pai — elogiou o resultado do material, mas contou que se sentiu "um pouco estranho" ao fazer uma cena que não foi ao ar.

"Um documentário muito bonito, em torno da vida e da obra do meu pai e eu fico super orgulhoso. [Interpretar o meu pai] foi um desafio bom e aí, como todo o desafio bom, também tem a parte difícil", afirmou Jairzinho, ao relembrar de cena em que se despede das pessoas se passando pelo pai.

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"Comecei a me sentir um pouco assim, estranho. Aí, uma hora eu falei assim: 'Cara, eu tô me despedindo do meu pai algumas vezes aqui'. Como ator, mas como filho isso está mexendo comigo", afirmou.

Jairzinho disse ainda que "a cena ficou linda, mas muito forte e acabou não entrando no filme".

Segundo Rewald, há cerca de 20 depoimentos ao todo e o documentário demorou um ano para ser concluído.

Plateia canta 'Disparada' durante filme

Na noite de quarta-feira (26), a pré-estreia do documentário reuniu imprensa e convidados na Cinemateca Brasileira, instituição de cinema responsável pela preservação do maior acervo audiovisual da América Latina.

Durante a exibição do filme, a plateia cantou em coro sucessos de Jair Rodrigues como Disparada e A Majestade, O Sabiá

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