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'Mamonas Assassinas: O Filme' revê fenômeno do grupo que teve ascensão meteórica nos anos 1990

A estreia do longa nos cinemas brasileiros acontece na próxima quinta-feira (28)

Cinema|Do R7


Cena de 'Mamonas Assassinas: o Filme'
Cena de 'Mamonas Assassinas: o Filme'

Por volta de 2016, o ator Ruy Brissac, já conhecido no teatro por seu trabalho como Dinho no musical sobre os Mamonas Assassinas, foi sondado para protagonizar um filme a respeito do grupo. Era a escolha natural, já que ele havia sido aprovado pela família do vocalista e era elogiado pela peça. Mas não rolou: o roteiro, do novelista Carlos Lombardi, foi pulando de dono em dono até chegar à produtora Walkiria Barbosa.

"Esse projeto já esteve nas mãos de várias outras empresas, e não conseguiram viabilizar. Me falaram disso, quis ler o roteiro, que é do Lombardi, e adorei", conta Walkiria ao Estadão.

O resultado desse projeto, que já estava começando a virar lenda urbana, finalmente está vendo a luz do dia. Sob o comando de Edson Spinello, diretor de novelas da RECORD, Mamonas Assassinas: o Filme estreia na próxima quinta (28) e conta a história do grupo que teve ascensão meteórica e terminou em 2 de março de 1996, com a tragédia que todo mundo conhece.

Segundo Walkiria, a primeira versão do roteiro, sob seus cuidados, passou por vários momentos. Primeiramente, houve o encantamento com o texto de Lombardi. Depois, descobriram que a pesquisa que ele havia recebido para escrever a história não estava totalmente acurada.

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Assim, os roteiristas buscaram mais informações sobre os oito meses de existência dos Mamonas, mergulhando também na vida pessoal deles, e afinaram um novo script.

"Quando a gente entrou no universo dos Mamonas, vimos que era uma coisa maior do que um filme. Era uma obrigação contar essa história. Era necessário", contextualiza a produtora do longa-metragem. "Temos familiares já bastante idosos, como a mãe do Bento, com quase 90 anos. A gente deve isso a eles. Afinal, os Mamonas ainda são idolatrados."

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Universos

O resultado é um filme que tenta mesclar dois universos. De um lado, os palcos. Do outro, um vislumbre do que foi a vida desse grupo ao lidar com o sucesso inesperado de músicas como a irreverente Pelados em Santos — aquela que diz, entre outras pérolas, "Mina, seus cabelo é da hora", "Mutcho mar do que lindia" e "Music is very porreta" — além de clássicos ousadíssimos, como Vira-Vira e Sabão Crá Crá.

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Para dar o tom, Walkiria conta que familiares dos integrantes dos Mamonas chegavam a ficar nos bastidores, dando dicas de como eles falavam e se comportavam.

Para a escolha do elenco, Ruy já estava certo como Dinho. Robson Lima, como Júlio Rasec, Adriano Tunes, como Samuel Reoli, e Rener Freitas, como Sérgio Reoli, vieram de audições e do musical. Alberto Hinoto, uma das decisões mais acertadas do filme, interpreta Bento, seu tio.

"A gente não estava preocupado com eles serem conhecidos. Queríamos que fossem bons atores e que tivessem química", explica a produtora.

Bastidores

Ruy conta ao Estadão que precisou entender essa dinâmica do cinema — afinal, é seu primeiro trabalho fora dos palcos. "No teatro, a interpretação é maior. A última pessoa na última fila precisa te ouvir. No cinema, é menor, mais reduzida, mais real. No musical, a gente ensaiava de forma cronológica. No filme, não tem ordem. É uma loucura", completa. "Eu me aprofundei mais no filme, no lado humano, fora dos palcos. Os Mamonas no dia a dia, nos bastidores, como eram."

Agora, mesmo sendo uma produção mais simples e com um orçamento menor, Mamonas Assassinas: o Filme tenta embarcar no sucesso de outras cinebiografias, como Nosso Sonho, da dupla Claudinho e Buchecha, e Meu Nome É Gal, além da base de fãs do grupo, que persiste quase 30 anos após a morte dos Mamonas.

"É uma história potente para o momento que o mundo vive, para trazer esperança para o público jovem", diz Walkiria.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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