Nada a Perder lidera rankings entre filmes nacionais, segundo Ancine
Números do SCB (Sistema de Controle de Bilheteria) deste ano mostram que o longa aumentou a taxa de ocupação das salas
Cinema|Bruna Oliveira, do R7
O filme Nada a Perder já se consolidou entre as grandes produções do cinema nacional mesmo antes do término do ano. Maior bilheteria da história, com 12,1 milhões de espectadores (renda de R$ 120.491.870), o longa aparece na liderança de rankings como números de sessões, tempo de permanência em cartaz e participação de mercado entre os filmes brasileiros lançados em 2018, segundo dados divulgados pela Ancine (Agência Nacional do Cinema), nesta segunda-feira (12), no centro do Rio de Janeiro.
Nada A Perder chega aos cinemas de Portugal
Os números do SCB (Sistema de Controle de Bilheteria) deste ano — até o dia 11 de novembro — foram apresentados por meio de painéis interativos pela superintendente de análise de mercado da Ancine, Luana Rufino, o coordenador do Oca (Observatório Brasileiro de Cinema e Audiovisual), Cainan Baladez, e Braulio Barbosa, coordenador substituto de Monitoramento do Cinema.
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A cinebiografia de Edir Macedo também elevou a taxa de ocupação das salas de cinema do país. No cenário em que aparece Nada a Perder, a média passa de, aproximadamente, 13% para 21%.
Segundo Baladez, o desempenho de Nada a Perder foi "mais eficiente" do que, por exemplo, o estrangeiro Vingadores: Guerra Infinita, que levou cerca 14 milhões de pessoas ao cinema. Isto porque, no lançamento, o filme brasileiro ocupou menos salas e teve um número menor de sessões comparado ao longa norte-americano. Nada a Perder foi lançado em 1161 salas do País, já os Vingadores ocupou 2381.
No estudo inédito de análise de gênero, a superprodução também alavancou o crescimento do drama no cinema nacional.
"Historicamente a comédia é o gênero com mais participação de mercado. Os números ainda não estão fechados em 2018. Mas a gente tem a expectativa de que o Nada a Perder vai puxar o drama e ele vai se tornar este ano especificamente o gênero cinematográfico com maior participação de mercado entre os filmes brasileiros", comentou Baladez.