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'Quis que 'Barbie' fizesse as pessoas rirem, mas também chorarem', diz diretora

Greta Gerwig escreveu o roteiro do filme com seu parceiro, Noah Baumbach; longa estreia nos cinemas nesta semana

Cinema|Rollo Ross, em Los Angeles (EUA)


A diretora, roteirista e atriz Greta Gerwig mergulhou no mundo da icônica boneca Barbie para fazer um filme que promete ser um dos sucessos cinematográficos da temporada.

Fazer Barbie não foi uma tarefa fácil, e, quando Gerwig escreveu o roteiro com seu parceiro, Noah Baumbach, ela nem sabia que estaria dirigindo o filme, estrelado por Margot Robbie e Ryan Gosling.

Gerwig, que se destacou como diretora e roteirista da comédia dramática Lady Bird, em 2017, conversou com a Reuters sobre as decisões por trás de sua versão de Barbie, que estreia nos cinemas nesta semana.

Abaixo estão trechos da entrevista, editados para fins de clareza e concisão.

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Entrevistador: Eu não esperava acordar nesta manhã pensando em política de gênero e na história da Barbie. Há muita coisa neste filme.

Gerwig: "É uma margarita apimentada. Tem muita coisa dentro dele. Estou muito feliz por você ter acordado com pensamentos que não sabia que teria. Eu sempre quis que ele surpreendesse as pessoas. Queria que fizesse as pessoas rirem, mas também queria que, quase que inesperadamente, fizesse as pessoas pensarem e chorarem".

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Entrevistador: Embora o filme se passe no mundo da Barbie, quanto você diria que ele faz as pessoas refletirem sobre a realidade?

Gerwig: "Havia muitas coisas interessantes sobre a Barbie, para mim, como um ícone cultural e um totem. Ela foi inventada em 1959 e mudou, se expandiu, mas persiste até hoje. E também parece ser tão humana, para mim, essa ideia de que fazemos uma boneca e depois ficamos com raiva da boneca. Bem, isso é uma coisa muito engraçada que os humanos fazem, o que isso significa e o que é essa interação? Como investimos em objetos inanimados e deixamos que eles nos transformem e depois nós os transformamos de volta. Acho que, de certa forma, nos consideramos bastante evoluídos, mas isso, para mim, parece ser um investimento, sabe, quase místico em um objeto, o que me pareceu um ponto de partida interessante".

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Entrevistador: Também parece que assisti a um documentário sobre a Barbie e aprendi muito sobre sua história, o que deu certo e o que deu errado. Qual foi a dificuldade de ter essa conversa?

Gerwig: "Houve muitos momentos em que eles pensaram: 'Ah, não deveríamos fazer isso'".

"Só quando tínhamos o roteiro, e eu o adorei, é que pensei: 'Agora não posso deixar ninguém dirigi-lo além de mim', mas eu não sabia que iria dirigi-lo."

“É um milagre que eles nos tenham deixado fazer isso, mas, quando íamos falar sobre isso, eu dizia: 'Acho que temos que enfrentar tudo sobre isso'. Acho que não há razão para fazer o filme se o fizermos como um comercial. Vocês vendem muitas bonecas. Vocês não precisam disso para vender uma boneca."

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