Rio 2 chega às lojas e diretor fala sobre continuação: “O estúdio quer fazer”
Em entrevista ao R7, Carlos Saldanha fala sobre a empolgação da Blue Sky com o Brasil
Cinema|Nathalia Ilovatte, do R7

Primeiro, o Carnaval e os morros do Rio de Janeiro viraram uma impressionante animação 3D nas mãos da Blue Sky Studios. Depois, a família de Blu e Jade voou para o norte do Brasil e foi a vez da Floresta Amazônica ganhar as cores e a emoção da produção. E no lançamento de Rio 2 em DVD, nesta quarta-feira (23), o diretor Carlos Saldanha falou com exclusividade ao R7 sobre a possibilidade de o Brasil ser novamente o cenário das aventuras do casal de araras azuis, em um terceiro filme da sequência.
— O estúdio está com vontade de fazer. Essa é a primeira fase. A segunda é ver qual vai ser a ideia, como vai ser o projeto e depois, a principal, é saber se dá tempo e como fazer, porque estou trabalhando em outros projetos.
Saldanha explicou que depois do sucesso dos primeiros dois filmes e das atenções voltadas ao país por conta da Copa do Mundo, a Blue Sky e a Fox estão animadas. No entanto, não há uma ideia para a continuação da história de Rio, e o terceiro filme ainda não é uma realidade.
— Só está confirmado quando o roteiro estiver pronto.
Esta, segundo ele, é a parte mais difícil da construção de um filme como Rio 2. O desafio é ainda maior do que a produção gráfica.
— Rio 2 teve grandes desafios técnicos. Fazer a Amazônia não foi nada fácil, é algo muito complexo essa coisa da floresta, de diversidade, dos outros animais. Mas o desafio maior é sempre a história. Tem que realmente fazer o personagem funcionar, a história funcionar, e a gente trabalha muito em cima disso.
Saldanha contou que os personagens vieram antes do cenário brasileiro e das questões ambientais que os filmes levantam. Mas não é por isso que colocar o Brasil nos longas foi simples. Ele precisou fazer a equipe conhecer de verdade o Brasil e, para isso, a trouxe ao Carnaval carioca.
— Eu não queria só mostrar, eu queria que as pessoas entendessem o Brasil, que entendessem a música, a cultura, que tivessem uma imersão nesse mundo que eu estava querendo mostrar. Foi um processo longo, de aprendizado, mas foi muito válido, porque ficou um filme bem autêntico, bem conectado com o Brasil, e ao mesmo tempo um filme global.
A vida do diretor está ligada a Rio 2 não só pelo retrato do país. Pai de quatro filhos, Saldanha às vezes até os consulta na hora de escolher uma música ou criar um personagem. E afirma que a família é sua inspiração em todo o trabalho.
— Eu os vejo muito nos personagens que eu criei.
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