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Ana Carolina revela a revista traumas de ser fruto de uma relação extraconjugal: "Era uma espécie de terror"

Cantora falou à revista Quem; confira trechos do bate-papo

Famosos e TV|Do R7

Ana Carolina, foto que faz parte do livro Ruído Branco
Ana Carolina, foto que faz parte do livro Ruído Branco

Ana Carolina, que já vendeu nada menos que 5 milhões de discos, encontrou uma brecha na carreira musical para se dedicar ao seu lado escritora. Ela acaba de lançar sua primeira obra, Ruído Branco, que reúne além de poemas e pinturas, textos em prosa e revelações pessoais que, segundo ela, nem mesmo seu terapeuta sabia.

A cantora concedeu entrevista à revista Quem e nela falou sobre o conteúdo da publicação, como por exemplo, ser fruto de uma relação extraconjução, algo que ela mesma diz que nunca contou para seu terapeuta.

— Tem determinadas coisas que eu consegui dizer no livro que nunca disse na terapia. O texto “O Silêncio” foi escrito para o meu pai, que morreu quando eu tinha só 2 meses de vida. Ele era casado com outra mulher, teve um caso com a minha mãe. Minha mãe se apaixonou perdidamente por esse homem, teve oportunidade de contar tudo, mas, por amor, ficou quieta. Ali, eu conto um pouco da dificuldade de uma garota de 8 anos que não tinha o que responder quando perguntavam sobre o pai.

Questionada se o assutno na época havia trazido traumas, a cantora de 42 anos disse que sim.


— Muitos. A maneira como minha mãe abordou a questão, quando eu ainda era criança, me fez perceber que era algo muito sério e vi que meu silêncio era muito importante. Eu não tinha recursos emocionais para lidar com aquilo. Então, eu me escondia, mentia, era uma espécie de terror. Quando me perguntavam sobre o meu pai, cada hora eu respondia uma coisa: que ele tinha morrido ou que tinha se separado da minha mãe. Porque a gente, quando criança, não quer decepcionar pai e mãe. Então, minha infância e adolescência foram em silêncio. 

Em outro trecho da entrevista, a cantora contou que anós depois chegou a conhecer a família do pai dela.


— Encontrei minha irmã, a Selma, com 24 anos de idade. Ela é maravilhosa. Ela soube da minha existência e me procurou. Tenho também um irmão, o Fernando. Eu sabia deles, mas achava que era uma história da minha mãe, não queria me meter. A mulher do meu pai também foi uma pessoa muito maravilhosa. Fui na casa dela, e todos me trataram muito bem, o passado ficou lá atrás.

Em lançamento de livro, Ana Carolina simula selinho em Letícia Lima

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