Após 140 demissões, Naiara Azevedo está sendo 'apedrejada', diz marido
Rafael Cabral, que também é empresário da cantora, disse que tentou ser 'o mais humano possível' com a situação
Famosos e TV|Aurora Aguiar, do R7
A crise econômica causada pela chegada do novo coronavírus obrigou a NA Produções, empresa da cantora Naiara Azevedo, demitir 140 funcionários. A notícia foi confirmada ao R7 pelo empresário e marido da artista, Rafael Cabral.
"Todos nós fomos pegos de surpresa. Nós (da área de eventos) fomos os primeiros a parar e seremos os últimos a voltar. Aliás, 80% dos escritórios dos (artistas) sertanejos estão fazendo isso (demitir). A Naiara está muito triste, estão apedrejando ela nas redes sociais e ela está levando essa bronca sozinha", disse.
Rafael Cabral explicou que a NA Produções não tem somente a cantora Naiara Azevedo como artista. A empresa, disse Cabral, representa outros nomes artísticos também. Da equipe que trabalhava diretamente para Naiara, 32 funcionários foram demitidos, restando apenas 15. "São pessoas do jurídico, recursos humanos, escritório e área contábel", afirmou o empresário.
Rafael contou que fez questão de chamar um por um dos funcionários e explicar a situação. "Não é uma coisa bacana (demitir), não faria isso, por exemplo, pelo WhatsApp. Tinha me programado ter 15 minutos de conversa com cada um deles, mas impossível, eles também são amigos, tínhamos funcionários que estavam oito, nove, dez anos trabalhando com a gente. A maioria entendeu, mas nessa hora, a gente não consegue agradar todo mundo. Minha folha (de pagamento) é muito alta", contou.
Todos os 140 funcionários da NA Produções eram registrados sob o regime CLT. Segundo Rafael Cabral, todos eles terão direito ao FGTS, seguro desemprego, mais um acordo feito com cada funcionário. "Recorri a medida provisória nº 927/2020, editada pelo governo federal, que muda algumas regras trabalhistas afim de garantir segurança a ambos os lados. Fiz tudo como manda a lei", disse.
Rafael Cabral encerrou a entrevista dizendo que tentou ser o mais humano possível com a situação. "Se Deus quiser isso vai passar. Eu espero que entre agosto e setembro eu consiga recontratá-los de volta".