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Corpo de Rubens Ewald Filho será velado na Cinemateca Brasileira

Jornalista e crítico de cinema, de 74 anos, morreu nesta quarta-feira (19); ele estava internado em um hospital de São Paulo, deste o dia 23 de maio

Famosos e TV|Do R7, com Estadão Conteúdo

Ewald estava internado após sofrer uma queda num shopping da capital
Ewald estava internado após sofrer uma queda num shopping da capital

O corpo do jornalista e crítico de cinema Rubens Ewald Filho será velado na quinta-feira (20), na Cinemateca Brasileira (Largo Senador Raul Cardoso, 207 - Vila Clementino), em São Paulo, das 7h às 15h. O enterro também está marcado para esta quinta, às 16h, no Cemitério dos Protestantes (Rua Sergipe). Rubens morreu nesta quarta-feira (19), aos 74 anos, em decorrência de complicações após desmaiar e sofrer uma queda na escada rolante de um shopping, em São Paulo.

Ewald estava internado na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Samaritano desde o dia 23 de maio. Ele trabalhou em grandes veículos de comunicação do País, entre eles Record TV, R7, RedeTV!, Rede Globo, SBT, TV Cultura, Veja, Jovem Pan, Folha de S.Paulo, além dos canais por assinatura HBO, Telecine e TNT.

Rubens Ewald Filho foi o pai de todos os críticos de cinema do Brasil

Se especializou na crítica cinematográfica e também comentou as principais premiações do segmento, como as cerimônias do Oscar (onde atuou a partir de 1985).


Rubens também ficou conhecido por ter assistido quase 40 mil filmes entre longas e curta-metragens. Com esse conhecimento, também se notabilizou pela produção de guias impressos sobre cinema, que viraram referência em língua portuguesa sobre a sétima arte.

O amor pelo trabalho levou Ewald a atuar também como diretor, roteirista e ator. Na TV, escreveu e adaptou novelas como Éramos Seis (1977 e 1994), Iaiá Garcia (1982) e Um Homem Muito Especial (1980).


No cinema, apareceu nos filmes Amor, Estranho Amor (1982), As Gatinhas (1970) e A Casa das Tentações (1975). Ewald Filho ainda se destacou como diretor de teatro nas peças O Amante de Lady Chatterley (DH Lawrence), Querido Mundo (Miguel Falabella) e Doce Veneno (Bruna Surfistinha).

Em janeiro de 2017, o crítico assumiu a Secretaria de Cultura de Paulínia, em São Paulo. No entanto, ele deixou o cargo público dois meses depois. À época da nomeação, o governo anunciou que a "missão" de Ewald Filho seria atrair investimentos para colocar em prática projetos como a retomada do polo cinematográfico aberto em 2008 na cidade. Ewald alegou questões pessoais para não dar prosseguimento ao trabalho.

Rubens Ewald Filho não deixa filhos. Reservado, o crítico não comentava sobre a família, mas chegou a revelar em entrevista concedida em 2016 que havia sido casado, mas a mulher morreu por conta de um erro médico. Desde então, ele não quis mais se envolver com ninguém. "Eu não planejei ficar sozinho, mas fiquei. As pessoas nem sabem porque eu nunca conto isso, mas eu fui casado. E ela faleceu de erro médico. Quer dizer, mais uma coisa desagradável da vida, uma coisa que te marca. Aí você não quer nada mais. É uma coisa triste, não vejo porque falar. Dá raiva, dá tudo, desperta as emoções que você por tanto tempo controlou", explicou ao site Risca Faca.

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