Reinaldo Gottino participou de O Programa de Todos os Programas desta terça-feira (18) e comentou sobre o sucesso do Balanço Geral SP, programa que ele comanda de segunda a sexta-feira, ao vivo, na Record TV. Flávio Ricco e Dani Bavoso relembraram quando a Globo decidiu tirar o Vídeo Show da programação após seguidas derrotas para o jornalístico na audiência.
"Foi um feito muito legal. Acho que é histórico pra vocês que conhecem bem televisão. Pra gente, é uma loucura, a gente sabe o que representa isso. É você ganhar um campeonato em cima do Flamengo, é uma coisa maravilhosa", brincou Gottino, que é palmeirense roxo.
"A Globo é uma emissora que está há muito tempo no ar, consolidada, com gente competente. A gente aqui também. O legal aqui é que a gente está buscando, a gente quer o primeiro lugar, a gente está atrás. E todo dia tem gente mudando horário e fazendo coisa em cima do programa pra tentar segurar a gente. Isso é legal, saudável, e quem ganha é o telespectador", completou.
O apresentador também contou sobre a primeira vez que o programa conquistou a liderança na audiência: "Foi um minuto que bateu em primeiro lugar. Lembro até hoje, a editora-chefe: 'Gottino, estamos um minuto em primeiro lugar'. E eu pensei: 'Já sei o que fazer quando acabar o programa'. Aí, botei toda a equipe com o dedinho 1 e [escrevi]: 'Alcançamos a liderança'. Pô, a gente alcançou, um minuto. Isso deu um up em toda a equipe e toda a turma. Eu estava como quem sonha".
Gottino ainda lembrou a saída da Record, o período que ficou na CNN e a decisão de voltar para a televisão aberta. "A gente ajudou a montar toda TV, aprendi muito de política, economia... Uma troca com os profissionais, fui trabalhar com os grandes feras do jornal e de revista. O formato da CNN americana são seis pessoas numa caixinha ali, e você fica meio preso", afirmou.
"Lembro que na pandemia peguei o metrô e fui almoçar com a minha mãe no shopping, e estou subindo a escada rolante, uma senhora me pegou no braço e falou assim: 'Você me traiu, estou sentindo sua falta na TV, você foi embora'. Eu recebendo centenas de mensagens, não sabia que as pessoas tinham esse carinho comigo. Estou no metrô de volta, o diretor daqui me liga e pergunta: 'Se você pudesse voltar, voltaria? Estamos querendo você de volta'. E eu topei conversar", acrescentou.
"Senti saudade de transitar no palco, de entrar, de ter mais liberdade, de fazer uma coisa popular. Não tenho vergonha nenhuma de falar. Tenho orgulho, é o que eu gosto de fazer", finalizou.
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