Emílio Surita contraria mulher e nega exageros com Gui Santana: “O humor não tem limites”
Apresentador do Pânico comentou sobre a pegadinha envolvendo o comediante e um transexual
Famosos e TV|Luiz Felipe Castro, do R7

Ao longo de seus quase dez anos no ar, o Pânico colecionou desafetos e críticas com seu humor ácido. Até mesmo os integrantes do humorístico, como a musa Sabrina Sato, já foram vítimas de pegadinhas pesadas, envolvendo insetos, provas insanas e concursos sem noção.
Em 2013, o novato Gui Santana foi escolhido como o grande alvo das sacanagens da equipe: após passar por uma sequência de aventuras culinárias bizarras e ter de mudar completamente o visual — chegou a arrancar as sobrancelhas e pintar o cabelo de verde — o comediante viu as brincadeiras chegaram a seu ápice na semana passada.
Pensando estar em um quarto escuro com a panicat Carol Dias, Gui trocou beijos com um transexual até perceber que tudo não passava de uma armação. A pegadinha gerou enorme repercussão e deixou o rapaz bastante chateado.
Em entrevista ao R7, Carol Dias, Carioca, Emílio Surita e até a esposa do apresentador, falaram sobre as brincadeiras com Gui Santana e discutiram se o programa não teria passado dos limites.
Casada há 23 anos com o Emílio, a sueca Anne Luyet, conhecida como Pepela, mostrou solidariedade a Gui Santana e disse que nem sempre concorda com o perfil do programa.
— Eu acho que às vezes eles exageram, sim. Coitado do Gui, eu sofro com ele como se fosse meu filho. Às vezes eu digo pro Emílio que eu não gostei, mas eu sou eu, né? Tem gente que gosta e tem gente que não gosta.
Emílio, por sua vez, negou que tenha sido o idealizador da pegadinha com o transexual e comentou sobre a polêmica de forma lacônica.
— O humor não tem limite.
Acusado por Emílio de ter sido o responsável pela armação, o humorista Carioca respondeu com bom humor e também negou o excesso.
— Não fui eu, não! Mas meu irmão, tem tanta gente que troca gato por lebre hoje em dia. Vai ver que ele experimentou e gostou, mas não quer admitir. Claro que o humor não tem limite. Assim como tem liberdade de imprensa, tem que ter liberdade no humor também.
Seguindo a linha de Carioca, Pepela ressaltou que, mesmo não gostando de todas as matérias do Pânico, acredita na liberdade de expressão na televisão.
— Eu acho muito pior a censura do que o humor um pouco exagerado. O humor tem que surpreender.
A panicat Carol Dias, protagonista da pegadinha com Gui, também deu sua versão sobre a polêmica. Apesar de entender a política do humorístico, ela admitiu que ficaria chateada no lugar de Gui.
— Eu acho que o limite é individual e você tem que fazer humor tomando cuidado para não ofender as pessoas, não dizer coisas que a pessoa possa te processar. Mas o Pânico é um programa de humor um pouco mais pesado mesmo. O Gui ficou chateado, eu também ficaria, porque mexeu com a sexualidade dele e isso é uma coisa muito chata. Mas é tudo uma brincadeira, ele está bem melhor, já foi conversado.
LEIA MAIS:
Conheça as mulheres da galera do Pânico
Da pegadinha de Polvilho à cabeça raspada de Babi, as polêmicas do Pânico