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Fernanda Gentil reflete após morte do jovem João Pedro: 'É desumano'

"Ninguém ganha com uma vida interrompida aos 14 anos", escreveu a apresentadora apontando a desigualdade social

Famosos e TV|Do R7

Apresentadora falou ainda sobre falta de segurança nas comunidades mais pobres
Apresentadora falou ainda sobre falta de segurança nas comunidades mais pobres Apresentadora falou ainda sobre falta de segurança nas comunidades mais pobres

Fernanda Gentil refletiu em uma rede social sobre a morte de João Pedro, um jovem de 14 anos baleado e morto durante uma operação da Polícia Federal com a apoio da Core (Coordenadoria de Recursos Especiais), no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo, região metropolitana do Rio, nesta segunda-feira (18).

Em um longo texto, primeiramente, a apresentadora comparou o jovem à ela, neste momento de pandemia. "João Pedro estava fazendo tudo o que mandaram: tava isolado, em casa, com a família. Certinho. Direitinho. Assim como eu e, provavelmente, você. Assim como o meu filho, e provavelmente, o seu. Afinal, essas são mesmo as orientações de segurança contra o nosso inimigo em comum que atende pelo nome de Coronavírus".

Na sequência, Fernanda falou sobre desigualdade social. "Acontece que há um outro inimigo, muito mais antigo, que só não nos é comum por um grande detalhe: pela desigualdade social que assola esse país. Desigualdade essa, que faz com que para mim, branca, loira, classe alta, o ato de ficar em casa seja realmente uma orientação de segurança. Mas ela também faz com que o mesmíssimo gesto, para João Pedro, Agatha, e tantos outros, seja apenas uma orientação. SEM segurança. Pior: sempre chega o dia em que a falta dela tira a vida deles. Isso é desesperador. É devastador. É desumano".

A apresentadora encerrou suas palavras desejando sentimos à família de João Pedro. "E só vamos ver uma luz no fim do túnel quando encararmos a desigualdade, o racismo, e a violência exatamente como encaramos o Corona: como um mesmo inimigo de todos nós, independentemente da raça ou classe social. Porque ninguém, absolutamente ninguém ganha com uma vida interrompida aos 14 anos. Meu Deus do céu, meus mais sinceros sentimentos à família deste menino", escreveu.

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