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Figurinista desabafa sobre condições de trabalho em Rust

Ator compartilhou nas redes sociais um longo texto de Terese Magpale Davis sobre produção e equipe de filmagem

Famosos e TV|Do R7

Ator pediu que seus seguidores lessem o desabafo de Terese Magpale Davis
Ator pediu que seus seguidores lessem o desabafo de Terese Magpale Davis

Alec Baldwin voltou a se manifestar nas redes sociais a respeito do tiro acidental que tirou a vida da diretora de fotografia Halyna Hutchins. Nesta terça-feira (2), o ator, de 63 anos, compartilhou um longo desabafo de Terese Magpale Davis, figurinista de Rust, sobre as condições de trabalho no set de filmagem. "Leia isso", pediu ele. 

"Estou cansada dessa narrativa. Trabalhei nesse filme. A história sobre nós estarmos sendo sobrecarregados e cercados por condições inseguras e caóticas é besteira. Nunca trabalhamos mais do que 12,5 horas por dia de filmagem. Isso foi uma vez. Na maioria dos dias, tínhamos menos de 12 horas. No dia em que Halyna morreu, nós tínhamos saído de um dia de filmagem de 11 horas. Ninguém estava muito cansado para fazer seus trabalhos. Tudo isso pode ser comprovado por planilhas de ponto diárias", começou ela.

Terese afirmou que a equipe de filmagem tinha boas condições de trabalho, mas, ainda assim, tentou negociar com os executivos seus contratos durante as gravações do filme. 

"Eles tentaram renegociar seus contratos no meio do filme. Eles literalmente disseram que mereciam mais dinheiro e hotéis do que o resto da equipe, porque eles eram melhores. Esses caras são não heróis. Eles só se importavam com eles mesmos. Esses produtores, que supostamente não se preocupavam com sua equipe, trabalharam incansavelmente ao nosso lado. Eles eram alguns dos mais acessíveis e calorosos produtores com quem já trabalhei. As preocupações foram ouvidas e tratadas. Até esses idiotas da câmera estavam sendo ouvidos e receberam muitas vezes o que pediram, até que se tornou demasiado. Alguns desses produtores renunciaram a todas as taxas para garantir que pudéssemos fazer esse filme e pagar por coisas como hotéis a todos que pediram", adicionou.


E seguiu. "Tínhamos um representante do sindicato. Eles finalmente disseram para a produção não ceder à equipe de filmagem, porque eles eram exigentes com coisas que o sindicato não exige e estavam tentando renegociar um contrato no meio da filmagem... o chamado 'negociando de má-fé'. A produção recebeu permissão para listar aos sindicatos os excessos de membros da equipe de filmagem no dia seguinte", disse.

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Em outro momento, a figurinista defendeu Hannah Gutierrez, a armeira, uma das figuras centrais da tragédia.


"A armeira foi aprendiz de outro armeiro conhecido, e tinha estado na mesma posição, no mesmo tipo de filme, alguns meses antes. Ela era a pessoa mais experiente? Não. Ela tinha

qualificações típicas de um 'nível 1'? Sim. Você pode dizer o que quiser sobre cargos de níveis mais baixos, que precisam de pessoas qualificadas, e concordarei. Mas como você acha que alguém vai ter essa experiência? Nós todos tivemos um primeiro e um segundo emprego em um ponto ou outro. Você acha que produtores classificam o valor das pessoas dando aquela chance para que apenas fiquem bem em seu currículo e tenham ótimas referências? Porque Hannah tinha ambas. As falhas na ignição foram descargas acidentais, que são mais comuns do que você pensa. Sim, existe uma diferença. E as armas foram verificadas imediatamente depois e as checagens foram anunciadas em definitivo. Tivemos várias reuniões de segurança", contou. 


Terese explicou ainda o motivo de os produtores não se defenderem das acusações de ofertarem más condições de trabalho à equipe. 

"Perguntei aos meus produtores por que eles não se defenderam mais contra as acusações flagrantemente falsas que apareceram na mídia. A resposta deles foi que querem ter o foco em Halyna. Eles querem que tenhamos tempo para lamentar e nos recuperar. Eles disseram que haverá tempo para defenderem sua reputação mais tarde, e que o importante é ter certeza de que a equipe está bem. Estes não são produtores de estúdio que nos veem como 'cifrões ambulantes'. Eles se importaram conosco enquanto todos trabalhamos juntos e continuam a se importar. Eles continuam ligando para saber como a equipe está", contou. 

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