Angelina Muniz fala sobre ex-galã Eduardo Tornaghi: "É lamentável, uma pessoa bacana, um grande ator"

Atriz, que trabalhou com ele nos anos 80, comenta a crise na vida pessoal do ex-astro

Famosos e TV|Do R7

12/11/2014 - 00h01 (Atualizado em 20/04/2024 - 09h56)

Eduardo Tornaghi se tornou assunto na mídia após o Domingo Show, com exclusividade, mostrar como ele está hoje em dia, após largar a carreira de ator no final dos anos 80. O astro trabalhou com grandes nomes e o R7 conversou com uma de suas companheiras de gravação, Angelina Muniz, que trabalhou com ele em Vereda Tropical (1987). A atriz contou sobre a relação de amizade que tinha com ele e a crise que o pegou

— Eu trabalhei com ele há muito tempo. Sempre foi um cara muito bacana, um colega. Sinto falta dele. De vê-lo, do trabalho dele

*Texto e reportagem: Patricia Athié Gebara, do R7

— A gente era próximo. Tinha um grupinho bom, com o Tornaghi, com o John Helbert. A gente fazia par romântico e acabou ficando bem próximo. Tem que ter uma afinidade com o colega, senão acaba não rolando. Era bem legal, bem bacana. Eu estou com saudades dele — contou Angelina

Após fazer sucesso em inúmeras novelas, Tornaghi largou a vida de ator para viajar pelo país, conforme contou Geraldo Luís. Angelina disse que não percebeu nenhuma atitude estranha dele.

— Não percebia. A verdade é que todo artista é estranho, então, quando a pessoa fica realmente estranha, você nao estranha (risos)! Acha que é só mau humor, etc. Só nos damos conta quando o negócio explode e aí não tem o que fazer

— Se você para pensar, o ator encara vários personagens e tem gente que leva para dentro de casa. Isso acaba confundindo muito e o ator fica estranho pelo trabalho e outros personagens que já passou. É tão complicado isso. Pode até ser que alguem me ache estranha hoje em dia. E no final a pessoa acaba passando por isso e nem percebe — completou

Angelina não manteve contato com ele, mas lamentou e disse que sente saudade.

— É lamentável, uma pessoa bacana um grande ator, mas pode ser com qualquer um

Em entrevista exclusiva ao apresentador Geraldo Luís, Tornaghi revelou que sente falta da TV — chegou até a comparar com uma droga — mas que a fama, muitas vezes, tem um preço alto. A decisão de recusar um contrato da Globo, vender tudo e viajar pelo País surgiu quando ele destratou algumas fãs e se sentiu mal com a situação.

— A minha saída da televisão é porque a gente busca realização na vida. Mas a felicidade da gente não está em nada fora, está está no lado de dentro da gente

— Eu decidi dar um tempo, que foi um tempo longo que se estendeu até hoje. É muito legal ser famoso, ter facilidades, Mas tudo que é muito legal tem um preço. Você acaba em uma gaiola de ouro. Não pode ter uma vida comum — completou

Ele até reencontrou, com muita felicidade, a ex-namorada, Luiza Tomé, com quem ficou por sete anos.

— Namoramos 7 anos. Fui muito feliz, mas terminamos porque o tempo nos transforma. Estávamos em movimentos diferentes — disse a atriz, que apareceu de surpresa na matéria

Agora, ele é casado e tem filhos, mas contou que tem grande carinho pela ex. Eduardo se tornou uma pessoa desapegada e tranquila

— Sinto muita falta [da TV]. A televisão é uma droga, dá síndrome de abstinência e tudo. Mas agora estou no AA da televisão

Hoje em dia, Eduardo trabalha no Rio de Janeiro, à beira da praia, "levando arte" para as pessoas por meio de poesias

Veja também: Conheça o galã da Globo que largou fama e dinheiro para trabalhar na rua

Eduardo Tornaghi se tornou assunto na mídia após o Domingo Show, com exclusividade, mostrar como ele está hoje em dia, após largar a carreira de ator no final dos anos 80. O astro trabalhou com grandes nomes e o R7 conversou com uma de suas companheiras de gravação, Angelina Muniz, que trabalhou com ele em Vereda Tropical (1987). A atriz contou sobre a relação de amizade que tinha com ele e a crise que o pegou — Eu trabalhei com ele há muito tempo. Sempre foi um cara muito bacana, um colega. Sinto falta dele. De vê-lo, do trabalho dele *Texto e reportagem: Patricia Athié Gebara, do R7