Juliano Laham usou as redes sociais para relatar o que vivenciou quando contraiu a covid-19. Falou dos dias de internação na UTI, citou sintomas e descreveu o atendimento recebido em um hospital público
Reprodução/Instagram
O ator disse que seguiu todas as recomendações da OMS (Organização Mundial da Saúde) quando soube da doença. "Resolvi escrever esse texto para relatar o que vivenciei e o que eu aprendi com tudo isso. Assim que começou a se falar de coronavírus no Brasil, decidi vir para São Paulo ficar com a minha família e seguir as recomendações da OMS ao lado deles"
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Laham contou como os primeiros sintomas se manifestaram. "Há exatamente duas semanas, comecei a passar mal, tive os seguintes sintomas: falta de ar, dores no corpo (mais precisamente cabeça e estômago) e, mais tarde, alguns episódios de vômito com sangue, que foi o que me fez recorrer ao hospital"
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E explicou o que o fez levar para a UTI. "Através de alguns exames fui diagnosticado com a covid-19, e além disso, estava tendo mais um quadro de miocardite virl, desta vez, causada pelo vírus (há 2 anos, dia 10 de maio de 2018, tive a minha primeira miocardite). Recebi a notícia que meu pulmão estava 70% acometido e fui internado na UTI"
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Com o quadro melhor, Juliano recebeu alta, mas segue isolado dos pais em casa. "Assim que comecei a melhorar, recebi alta por conta do receio dos médicos de que eu adquirisse uma infecção hospitalar. Continuo seguindo as recomendações deles, tomando diversos medicamentos, isolado no quarto dentro de casa, para não colocar minha família em risco e também a mim novamente, pelo tempo estabelecido por eles"
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O ator encerrou fazendo um grande elogio ao SUS ( Sistema Único de Saúde) que o atendeu. "Infelizmente, presenciei muita coisa no hospital, vi muita gente intubada e, até mesmo, pessoas perdendo a vida por causa desse vírus. Conversei e escutei médicos, enfermeiros, profissionais de limpeza, técnicos, entre tantos outros que estão saindo de suas casas, deixando para trás muitas vezes sua própria família para trabalhar na linha de frente do combate ao coronavírus. Percebi uma coisa em comum em todos eles: nenhum deles perderam a fé e continuam dando o seu máximo para salvar vidas. Eles são verdadeiros heróis"