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Primeiro Ken Humano viveu drama diferente de Santebañes: “Ele era bonito; eu era feio e gordinho”

Após sofrer bullying, Rodrigo Alves fez 32 cirurgias plásticas e gastou quase R$ 1 milhão

Famosos e TV|Do R7

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Além de causar muita comoção, a história de vida de Celso Santebañes, conhecido como Ken Humano, também levantou questões importantes a respeito do excesso de vaidade. O modelo, que morreu em decorrência de um tipo raro de câncer no sangue no dia 4 de junho de 2015, ficou famoso no País por realizar diversas modificações corporais para conquistar a aparência de um boneco. Celso descobriu que era portador de leucemia depois de fazer exames para detectar uma infecção causada por uma aplicação de hidrogel nas pernas e, desde então, sua trajetória repercutiu no Brasil inteiro.   Neste debate sobre a obsessão pela perfeição estética, o R7 conversou com Rodrigo Alves, considerado o primeiro Ken Humano brasileiro. Rodrigo não conhecia Celso Santebañes pessoalmente, mas apontou as diferenças na trajetória dos dois. O boneco da vida real, que mora em Londres atualmente, também relembrou o período em que sua saúde correu risco depois de uma intervenção estética. Veja a entrevista a seguir
Rodrigo Alves, de 30 anos, se tornou notícia no mundo inteiro pela vontade de se tornar o Ken Humano. Ele já passou por 12 cirurgias plásticas. Um investimento de quase R$ 400 mil para se transformar em uma pessoa "artificial" 
Depois da fase traumática na infância e adolescência, Rodrigo se mudou para a Inglaterra aos 19 anos e, a partir daí, começou a fazer tratamentos estéticos. Hoje, aos 31 anos, ele é conhecido mundialmente por gastar quase R$ 1 milhão em cirurgias plásticas e, no momento da entrevista ao Portal, realizava sua 32º intervenção, um implante capilar que custou mais de R$ 78 mil.   — Estou em Los Angeles, Beverly Hills, filmando meu quinto reality show pela Entertainment Television. É um programa muito interessante, e estou fazendo um procedimento de oito horas de duração que custou 25 mil dólares. Eles tiraram cabelo de trás da minha cabeça e estão colocando fio por fio na frente do meu cabelo. Ao total, até hoje gastei 295 mil dólares em cirurgias plásticas. Todos os procedimentos, fiz com os melhores cirurgiões do mundo
Apesar de defender as intervenções cirúrgicas na busca pelo aprimoramento pessoal, Rodrigo também passou por um grande susto: uma aplicação de hidrogel nos braços colocou sua saúde em risco no ano passado.   — No dia 20 de janeiro, estive no Brasil para visitar família e amigos e, por indicação de um amigo, tive uma consulta com um médico na Vila Mariana, em São Paulo, e fiz um procedimento com hidrogel nos braços. Foram 600 ml de hidrogel injetados nos meus ombros, bíceps e tríceps. Depois de dois dias, eu estava paralisado, com uma infecção hospitalar muito forte. Fiquei quase um mês em São Paulo num hospital sem poder mover meus braços
Apesar de ainda ter medo das consequências da aplicação dessa substância em seu corpo, Rodrigo não se arrepende de ter feito tantos tratamentos. No entanto, ele contou o que aprendeu depois desse susto.  — Foi um erro médico, alguém me tocou sem luvas e fui contaminado com uma bactéria muito forte. Não tive medo de morrer, não era o caso de perder a vida, mas, sim, perder os braços, poderia ter ficado paralisado. Foi uma experiência muito traumática para mim e a lição que ficou é que temos que pesquisar os médicos e os procedimentos que serão realizados. Hoje em dia, estou bem, e foi uma lição, não aconselho ninguém a fazer esse procedimento com gel acqualift, é um gel muito perigoso, e acredito que vivo com uma bomba-relógio nos meus braços, porque a qualquer momento algo pode acontecer
Ainda assim, Rodrigo acredita que as cirurgias foram importantes para que ele conseguisse se entender e se aceitar como pessoa.   — No Brasil eu era gordinho, tinha peito e sofri muito com bullying na escola, era “feinho” e tinha nariz grande. Quando mudei para a Inglaterra, há 12 anos, resolvi fazer as cirurgias plásticas e me transformar, porém quando estava no Brasil a única coisa que poderia fazer para melhorar como pessoa era estudar. Hoje em dia, eu falo cinco idiomas, sou formado em relações públicas e comunicações na Europa e viajo o mundo inteiro. Então, digo para as pessoas seguirem seus sonhos e, se as cirurgias podem ajudar as pessoas a se encontrar como seres humanos, da mesma forma que funcionou para mim, sim, eu aconselho
Ele fez três cirurgias no nariz, uma na boca e outras espalhadas pelo corpo. E para ele nunca está bom. Rodrigo sofre de dismorfia corporal e não se enxerga como realmente é, o que o motiva a tentar novas cirurgias na intenção de ficar mais bonito e parecido com o Ken
Rodrigo contou que, além das plásticas, ele fez diversos tratamentos psicológicos, e fez questão de deixar um alerta baseado em sua história de vida.   — Meu conselho é que os pais e escolas sejam vigilantes quando as crianças aparecerem em casa com cortes, sangrando, porque apanharam na escola. Aqui nos Estados Unidos tem uma lei muito rígida em relação ao bullying às pessoas que não são favorecidas com beleza natural. No Brasil, as escolas deveriam implementar isso. Chamar a criança de feia, gorda. O preconceito racial, por sexualidade é algo muito traumático, é algo que a gente carrega pela vida inteira. Já fiz muitos tratamentos psicológicos para me entender como pessoa e hoje em dia tenho a confiança de falar abertamente, dar entrevista e poder colaborar com a vida de outras pessoas. A beleza tem que vir de dentro para fora e devemos lutar pelos nossos sonhos, estudar muito, trabalhando e batalhando. As pessoas que são desfavorecidas por não ser tão bonitas devem procurar cirurgias plásticas ou outras coisas para melhorar sua aparência
Mesmo satisfeito com sua aparência, Rodrigo ainda pretende realizar mais algumas intervenções.   — Eu tenho mais cirurgias para ser feitas: vou fazer a troca da prótese de silicone masculino no meu peito, e no momento estou fazendo implante capilar. Ainda vou fazer um procedimento a laser no rosto, e depois viver a vida. Continuar viajando, festas, trabalhando, conhecendo gente nova, amando, sendo amado. Este é meu objetivo. Depois, vou fazer só uma manutençãozinha com botox, tratamentos com colágeno, e viver uma vida saudável
Orgulhoso, Rodrigo comemora todas as suas conquistas depois que superou os traumas de infância.    — Hoje eu tenho 31 anos de idade, sou muito bem-sucedido financeiramente, tenho casas na Inglaterra, Espanha, viajo o mundo inteiro. Saí do Brasil de uma vilazinha onde sofri muita humilhação na escola devido a minha forma física, por ser gordinho, ter peitinho e nariz de batata, e hoje trabalho como relações públicas e comissário de bordo em um avião particular para uma família muito importante no Reino Unido, e também faço muita televisão nos EUA e Inglaterra. Eu tenho um programa na TLC, na Entertainment Television, na Discovery Channel e nos canais 4 e 5 na Inglaterra

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Além de causar muita comoção, a história de vida de Celso Santebañes, conhecido como Ken Humano, também levantou questões importantes a respeito do excesso de vaidade. O modelo, que morreu em decorrência de um tipo raro de câncer no sangue no dia 4 de junho de 2015, ficou famoso no País por realizar diversas modificações corporais para conquistar a aparência de um boneco. Celso descobriu que era portador de leucemia depois de fazer exames para detectar uma infecção causada por uma aplicação de hidrogel nas pernas e, desde então, sua trajetória repercutiu no Brasil inteiro.   Neste debate sobre a obsessão pela perfeição estética, o R7 conversou com Rodrigo Alves, considerado o primeiro Ken Humano brasileiro. Rodrigo não conhecia Celso Santebañes pessoalmente, mas apontou as diferenças na trajetória dos dois. O boneco da vida real, que mora em Londres atualmente, também relembrou o período em que sua saúde correu risco depois de uma intervenção estética. Veja a entrevista a seguir
Rodrigo Alves, de 30 anos, se tornou notícia no mundo inteiro pela vontade de se tornar o Ken Humano. Ele já passou por 12 cirurgias plásticas. Um investimento de quase R$ 400 mil para se transformar em uma pessoa "artificial" 
Depois da fase traumática na infância e adolescência, Rodrigo se mudou para a Inglaterra aos 19 anos e, a partir daí, começou a fazer tratamentos estéticos. Hoje, aos 31 anos, ele é conhecido mundialmente por gastar quase R$ 1 milhão em cirurgias plásticas e, no momento da entrevista ao Portal, realizava sua 32º intervenção, um implante capilar que custou mais de R$ 78 mil.   — Estou em Los Angeles, Beverly Hills, filmando meu quinto reality show pela Entertainment Television. É um programa muito interessante, e estou fazendo um procedimento de oito horas de duração que custou 25 mil dólares. Eles tiraram cabelo de trás da minha cabeça e estão colocando fio por fio na frente do meu cabelo. Ao total, até hoje gastei 295 mil dólares em cirurgias plásticas. Todos os procedimentos, fiz com os melhores cirurgiões do mundo
Apesar de defender as intervenções cirúrgicas na busca pelo aprimoramento pessoal, Rodrigo também passou por um grande susto: uma aplicação de hidrogel nos braços colocou sua saúde em risco no ano passado.   — No dia 20 de janeiro, estive no Brasil para visitar família e amigos e, por indicação de um amigo, tive uma consulta com um médico na Vila Mariana, em São Paulo, e fiz um procedimento com hidrogel nos braços. Foram 600 ml de hidrogel injetados nos meus ombros, bíceps e tríceps. Depois de dois dias, eu estava paralisado, com uma infecção hospitalar muito forte. Fiquei quase um mês em São Paulo num hospital sem poder mover meus braços
Apesar de ainda ter medo das consequências da aplicação dessa substância em seu corpo, Rodrigo não se arrepende de ter feito tantos tratamentos. No entanto, ele contou o que aprendeu depois desse susto.  — Foi um erro médico, alguém me tocou sem luvas e fui contaminado com uma bactéria muito forte. Não tive medo de morrer, não era o caso de perder a vida, mas, sim, perder os braços, poderia ter ficado paralisado. Foi uma experiência muito traumática para mim e a lição que ficou é que temos que pesquisar os médicos e os procedimentos que serão realizados. Hoje em dia, estou bem, e foi uma lição, não aconselho ninguém a fazer esse procedimento com gel acqualift, é um gel muito perigoso, e acredito que vivo com uma bomba-relógio nos meus braços, porque a qualquer momento algo pode acontecer
Ainda assim, Rodrigo acredita que as cirurgias foram importantes para que ele conseguisse se entender e se aceitar como pessoa.   — No Brasil eu era gordinho, tinha peito e sofri muito com bullying na escola, era “feinho” e tinha nariz grande. Quando mudei para a Inglaterra, há 12 anos, resolvi fazer as cirurgias plásticas e me transformar, porém quando estava no Brasil a única coisa que poderia fazer para melhorar como pessoa era estudar. Hoje em dia, eu falo cinco idiomas, sou formado em relações públicas e comunicações na Europa e viajo o mundo inteiro. Então, digo para as pessoas seguirem seus sonhos e, se as cirurgias podem ajudar as pessoas a se encontrar como seres humanos, da mesma forma que funcionou para mim, sim, eu aconselho
Ele fez três cirurgias no nariz, uma na boca e outras espalhadas pelo corpo. E para ele nunca está bom. Rodrigo sofre de dismorfia corporal e não se enxerga como realmente é, o que o motiva a tentar novas cirurgias na intenção de ficar mais bonito e parecido com o Ken
Rodrigo contou que, além das plásticas, ele fez diversos tratamentos psicológicos, e fez questão de deixar um alerta baseado em sua história de vida.   — Meu conselho é que os pais e escolas sejam vigilantes quando as crianças aparecerem em casa com cortes, sangrando, porque apanharam na escola. Aqui nos Estados Unidos tem uma lei muito rígida em relação ao bullying às pessoas que não são favorecidas com beleza natural. No Brasil, as escolas deveriam implementar isso. Chamar a criança de feia, gorda. O preconceito racial, por sexualidade é algo muito traumático, é algo que a gente carrega pela vida inteira. Já fiz muitos tratamentos psicológicos para me entender como pessoa e hoje em dia tenho a confiança de falar abertamente, dar entrevista e poder colaborar com a vida de outras pessoas. A beleza tem que vir de dentro para fora e devemos lutar pelos nossos sonhos, estudar muito, trabalhando e batalhando. As pessoas que são desfavorecidas por não ser tão bonitas devem procurar cirurgias plásticas ou outras coisas para melhorar sua aparência
Mesmo satisfeito com sua aparência, Rodrigo ainda pretende realizar mais algumas intervenções.   — Eu tenho mais cirurgias para ser feitas: vou fazer a troca da prótese de silicone masculino no meu peito, e no momento estou fazendo implante capilar. Ainda vou fazer um procedimento a laser no rosto, e depois viver a vida. Continuar viajando, festas, trabalhando, conhecendo gente nova, amando, sendo amado. Este é meu objetivo. Depois, vou fazer só uma manutençãozinha com botox, tratamentos com colágeno, e viver uma vida saudável
Orgulhoso, Rodrigo comemora todas as suas conquistas depois que superou os traumas de infância.    — Hoje eu tenho 31 anos de idade, sou muito bem-sucedido financeiramente, tenho casas na Inglaterra, Espanha, viajo o mundo inteiro. Saí do Brasil de uma vilazinha onde sofri muita humilhação na escola devido a minha forma física, por ser gordinho, ter peitinho e nariz de batata, e hoje trabalho como relações públicas e comissário de bordo em um avião particular para uma família muito importante no Reino Unido, e também faço muita televisão nos EUA e Inglaterra. Eu tenho um programa na TLC, na Entertainment Television, na Discovery Channel e nos canais 4 e 5 na Inglaterra

Além de causar muita comoção, a história de vida de Celso Santebañes, conhecido como Ken Humano, também levantou questões importantes a respeito do excesso de vaidade. O modelo, que morreu em decorrência de um tipo raro de câncer no sangue no dia 4 de ...

Além de causar muita comoção, a história de vida de Celso Santebañes, conhecido como Ken Humano, também levantou questões importantes a respeito do excesso de vaidade. O modelo, que morreu em decorrência de um tipo raro de câncer no sangue no dia 4 de junho de 2015, ficou famoso no País por realizar diversas modificações corporais para conquistar a aparência de um boneco. Celso descobriu que era portador de leucemia depois de fazer exames para detectar uma infecção causada por uma aplicação de hidrogel nas pernas e, desde então, sua trajetória repercutiu no Brasil inteiro.   Neste debate sobre a obsessão pela perfeição estética, o R7 conversou com Rodrigo Alves, considerado o primeiro Ken Humano brasileiro. Rodrigo não conhecia Celso Santebañes pessoalmente, mas apontou as diferenças na trajetória dos dois. O boneco da vida real, que mora em Londres atualmente, também relembrou o período em que sua saúde correu risco depois de uma intervenção estética. Veja a entrevista a seguir

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