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Francisco Cuoco morre aos 91 anos em São Paulo

Segundo a assessoria de imprensa do ator, a causa da morte foi falência múltipla dos órgãos

Famosos e TV|Do R7, com informações do Estadão Conteúdo

Aos 91 anos, Francisco Cuoco vivia recluso e enfrentava problemas de saúde Reprodução/Instagram @franciscocuocoreal

Morreu nesta quinta-feira (19), aos 91 anos, o ator Francisco Cuoco. O ator estava internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, e sofria complicações de saúde devido à idade. A morte foi confirmada ao R7 pelo consultor e escritor Mauro Alencar, amigo de Cuoco e da família do ator, e pela assessoria de imprensa do Hospital Albert Einstein.

Segundo a assessoria de imprensa do ator, a causa da morte foi falência múltipla dos órgãos.

O velório será nesta sexta-feira (20), 7h às 15h, aberto ao público, no Funeral Home, no bairro Bela Vista, em São Paulo. O enterro será às 16h, fechado para familiares e amigos.

Recentemente, Cuoco enfrentava problemas de saúde, como ansiedade e excesso de peso, chegando a pesar cerca de 130kg.


Vida pessoal

Francisco Cuoco com os dois filhos e cinco netos Reprodução/@franciscocuocoreal

Francisco foi casado com a atriz Carminha Brandão, nos anos 1960. Depois, casou e teve três filhos com Gina Rodrigues, Tatiana, Rodrigo e Diogo, se separando em 1984.

Em 2013, assumiu relação com Thaís Almeida, 54 anos mais jovem do que ele. O romance chegou ao fim em 2017.


Nascido em São Paulo em 29 de novembro de 1933, na capital, Francisco Cuoco iniciou sua trajetória artística no teatro, ainda na década de 1950, destacando-se por sua presença de palco e versatilidade.

Filho do feirante italiano Leopoldo Cuoco, Francisco cresceu no bairro paulistano do Brás. Decidiu aos 20 anos trocar o curso de direito pelo de arte dramática e construiu uma carreira de sucesso na TV, no cinema e no teatro.


Na televisão, ele esteve em tramas aclamadas como Selva de Pedra, de 1972; Pecado Capital, de 1975; e O Astro, de 1977.

Do teatro para a TV ao vivo

O ator integrou o Teatro Brasileiro de Comédia no começo da carreira e também participou do Teatro dos Sete, com grandes nomes como Fernanda Montenegro, Gianni Ratto, Ítalo Rossi, Fernando Torres, Sérgio Britto, Luciana Petruccelli e Alfredo Souto de Almeida.

Ao começar na TV, ele também esteve no Grande Teatro Tupi, onde eram encenadas peças completas ao vivo.

A primeira novela de Francisco Cuoco foi Marcados Pelo Amor, em 1964. A trama de Walther Negrão e Roberto Freire passava na antiga TV Record. Já na Excelsior, ele emplacou outro sucesso, a novela Redenção, de Raimundo Lopes.

Papéis de destaque

Francisco estreou na Globo em 1970, na novela Assim na Terra Como no Céu, de Dias Gomes. Na emissora, ele emplacou personagens que marcaram época, como Cristiano Vilhena, de Selva de Pedra, em 1972, e o taxista Carlão, em Pecado Capital, de 1975, trama escrita por Janete Clair.

Cuoco esteve também no remake de Pecado Capital, lançado em 1998, no qual viveu outro personagem, Salviano, que na versão original era interpretado por Lima Duarte.

Outro personagem que marcou a carreira de Francisco Cuoco foi Herculano Quintanilha, de O Astro, em 1977. Assim como aconteceu com Pecado Capital, Cuoco também participou de uma versão mais recente de O Astro, em 2011, onde viveu Ferragus, um ilusionista, que ensina seus truques para a nova versão de Herculano, interpretado desta vez por Rodrigo Lombardi.

Cuoco também foi protagonista de O Outro, de Aguinaldo Silva, lançada em 1983, onde viveu dois sósias, um homem milionário e um de origem humilde. Em 1989, ele interpretou Severo Branco em O Salvador da Pátria, mais um personagem que foi destaque em sua trajetória.

Das novelas mais recentes, ele fez sucesso como o Olavo, de Passione, em 2010, o Vicente, de Boogie Oogie, em 2014 e fez participações em Segundo Sol e Pega Pega, de 2018.

O último trabalho de Francisco Cuoco na TV foi uma participação como ele mesmo em Salve-se Quem Puder, de 2020.

Cinemas

A carreira de Francisco Cuoco ainda teve destaque nos cinemas, como Traição, de José Henrique Fonseca e Arthur Fontes; Gêmeas, de Andrucha Waddington; e Um Anjo Trapalhão, de Alexande Boury e Marcelo Travesso.

Ele também esteve em Cafundó, de Clóvis Bueno e Paulo Betti, e A Partilha, de Daniel Filho. O último projeto de Francisco nos cinemas foi Real Beleza, de Jorge Furtado.

Vida digital

Em 2021, Francisco Cuoco começou um novo capítulo de sua vida, criando um canal no YouTube e uma página no TikTok, onde tem cerca de 150 mil seguidores. Mas os canais não recebiam atualizações recentemente.

Nas redes sociais, Cuoco compartilhava poesias, curiosidades e reflexões sobre os mais variados assuntos. “Não adianta ficar lamentando a perda da juventude nem a mortalidade. O que importa é continuar trabalhando e criando”, diz a descrição de sua página no Instagram, onde tem mais de 115 mil seguidores.

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