‘Garoto mais bonito do mundo’ morre aos 70 anos; saiba quem era
Ator sueco Björn Andrésen ficou famoso ainda adolescente por papel em ‘Morte em Veneza’, de 1971
Famosos e TV|Do R7
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Björn Andrésen, ator sueco conhecido mundialmente por interpretar o jovem Tadzio no filme “Morte em Veneza” (1971), morreu no último sábado (25), aos 70 anos. A informação foi confirmada nesta segunda-feira (27) por Kristina Lindström, codiretora do documentário “O garoto mais bonito do mundo”, que narra a trajetória do ator.
Andrésen tinha apenas 15 anos quando foi escolhido pelo cineasta italiano Luchino Visconti para o papel. O diretor procurava um adolescente de beleza ideal para interpretar Tadzio, personagem que desperta a obsessão do protagonista vivido por Dirk Bogarde.
Após o lançamento do longa, Visconti chegou a chamá-lo de “o garoto mais bonito do mundo”, apelido que marcaria a vida de Andrésen para sempre.
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A fama repentina, no entanto, teve consequências duras. O ator relatou em entrevistas que o sucesso o levou à depressão e ao vício em drogas. “Senti que era uma presa lançada aos lobos”, contou anos depois.
Andrésen disse ao jornal britânico The Guardian, em 2003, ter se sentido “como um animal exótico em uma gaiola”. Ele também revelou ter vivido situações desconfortáveis durante as filmagens e a promoção do longa.
Trajetória
Björn Andrésen nasceu em 26 de janeiro de 1955, em Estocolmo. Sua infância foi marcada por tragédias: ele não conheceu o pai e perdeu a mãe aos 10 anos, vítima de suicídio. Foi criado pelos avós, e sua avó o incentivou a seguir carreira artística.
Após “Morte em Veneza”, o ator se tornou uma celebridade internacional, especialmente no Japão, onde trabalhou como modelo e cantor. Apesar disso, dizia que o personagem Tadzio o assombrou por décadas.
“Minha carreira é uma das poucas que começou no auge e depois desceu. Foi solitário”, afirmou em uma entrevista.
Andrésen também era músico e pianista. Atuou em mais de 30 produções suecas para o cinema e a TV. Em 2019, fez uma participação no filme “Midsommar”, de Ari Aster, no papel de um idoso.
Ele teve dois filhos com a poetisa Suzanna Roman: Robine e Elvin, que morreu aos nove meses de idade vítima de síndrome da morte súbita infantil.
Kristina Lindström, que dirigiu o documentário sobre sua vida, lembrou dele como “uma pessoa corajosa”. A causa da morte não foi divulgada.
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