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Liziane Gutierrez detalha rotina na Ucrânia e diz tentar levar vida normal em meio à guerra

A participante de 'A Fazenda 13' está no país europeu desde maio e trabalha como voluntária

Famosos e TV|Pedro Garcia, do R7


Liziane Gutierrez está vivendo na Ucrânia, em guerra contra a Rússia, desde maio
Liziane Gutierrez está vivendo na Ucrânia, em guerra contra a Rússia, desde maio

Entregar doações, atravessar zona de conflitos, viver em uma nação em guerra e ainda encontrar tempo para fazer atividades do dia a dia, como malhar. Essa tem sido a rotina de Liziane Gutierrez na Ucrânia — em confronto com a Rússia desde fevereiro. A participante de A Fazenda 13 está vivendo no país desde o começo de maio, quando foi trabalhar como correspondente de uma emissora estadunidense, e segue na Europa como voluntária.

Em entrevista ao R7, Liziane conta que não tem uma rotina fixa. A socialite está cada dia em um local diferente, mas as tarefas geralmente são levar doações a hotéis e cidades mais afetadas pela guerra e ajudar nas estações de trem, onde há ucranianos tentando sair do país e, segundo a influenciadora, muitos voltando a Kiev, capital da Ucrânia.

Para muitos, pode parecer estranho alguém resolver se mudar para um país em guerra, com fotos dos ataques e da destruição rodando o mundo. Porém a socialite diz ter sido "muito simples" tomar a decisão de deixar a antiga vida para trás e se tornar voluntária.

"Eu já ajudava financeiramente. Só que eles estavam recebendo ajuda financeira de todas as partes, porém na prática não. Diversas empresas estavam trazendo doações, mas elas só iam até a Polônia. Ninguém queria entrar na Ucrânia. Meu trabalho inicial era este: entrar com as doações nas áreas remotas da Ucrânia. Ajuda prática sempre foi muito necessária", explica.

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Vivendo em Kiev e rodando por diversas cidades, Liziane tenta manter uma vida normal. Ela compartilha nos stories do Instagram suas idas a um salão para fazer alongamento de cílios e tenta malhar sempre que possível: "A vida, dentro desse normal que está a Ucrânia, continua. As pessoas estão vivendo, dentro dos limites, das preocupações e das tristezas, mas as pessoas estão vivendo para não surtar".

Mesmo tentando manter a normalidade, Liziane diz sentir medo praticamente todos os dias. Ela conta que, dependendo de onde está, os temores são diferentes. Um dia ela ficou apavorada por se ver no meio de um tiroteio, em outro entrou em desespero ao dirigir por uma estrada cheia de minas terrestres abandonadas pelos russos.

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Entretanto, a socialite afirma que o que mais a impressionou durante esse tempo na Ucrânia foram as marcas da violência e o desespero da população local. "A gente vê muita coisa. Infelizmente, gente morta. Quando tirei uma foto em um tanque russo, tinha um corpo carbonizado dentro de um dos tanques."

Liziane também se lembra de uma situação que presenciou em uma estação de trem. "Era uma família que estava na fila para atravessar a fronteira para a Polônia e tinha um jovem de 19 anos que estava escondido dentro do carro, porque homens não podem atravessar para outro país, eles têm que ficar aqui e lutar. Acharam o menino e falaram: 'Você vai para o leste, você vai lutar'. E ver o desespero daquela família, daquele menino, todo mundo chorando, me marcou muito", lamenta.

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Sobre as críticas que recebe por compartilhar o dia a dia nas redes sociais e mostrar que está tentando levar uma vida comum — ela foi acusada de não respeitar o sofrimento do povo ucraniano ao posar em frente a um tanque de guerra russo —, a ex-peoa prefere ignorá-las e focar a repercussão positiva do trabalho como voluntária.

"No Brasil, a maioria das pessoas me criticou pela foto no tanque para comemorar a derrota russa e aqui e na Polônia, que é o país vizinho que está recebendo a maioria dos refugiados, as pessoas me abraçaram. Da mesma forma que as críticas vêm e tento ignorá-las, vem também esse abraço que me mostra que estou na direção certa", conclui.

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