Matheus Furlan segue conselho de Gottino no Balanço Geral 

É a segunda vez que Matheus Furlan recebe a missão de cobrir férias de Reinaldo Gottino no Balanço Geral. A reponsabilidade, porém, ainda é a mesma.

Segundo o jornalista, o fato de os dois apresentadores serem amigos facilitou as coisas e Furlan até recebeu dicas de Gottino.

— Antes de ele sair de férias, ele me chamou ali na redação e falou: "Brother, vem cá!" — ele chama a gente de brother — "Relaxa, vai na tua, não fica com medo que as coisas dão certo". O maior medo que a gente tem é a rejeição, o risco de as pessoas não gostarem da gente, mas isso já foi descartado lá atrás, quando eu cheguei em São Paulo. A gente percebeu que as pessoas me receberam muito bem, os telespectadores gostam até por eu ter essa relação de amizade com o Gottino. As pessoas até brincam que a gente é meio parecido. E estar à frente do Balanço Geral substituindo o cara que hoje é muito carismático e líder de audiência é uma responsabilidade que pesa nas costas. Eu fico muito feliz.

O jornalista conta que a admiração pelo colega de trabalho surgiu quando Gottino ainda era repórter e Furlan o assistia em Americana, sua cidade natal, no interior de São Paulo. A vinda do jornalista para a capital foi fundamental para a construção dessa amizade.

— Eu gostava muito dele e, por coincidência, quando vim pra cá, o primeiro apresentador que tive contato foi o Gottino. E naquele dia ele me deu muitas dicas de como ser apresentador. Ele disse que eu tinha que ter muita tranquilidade, que não precisava ter medo... então nasceu entre eu e ele uma proximidade que me fortaleceu, muito, muito mesmo.

Preparação pré-programa

Para manter a calma e tranquilidade que o amigo aconselhou, Furlan se "recolhe" no camarim antes de entrar ao vivo.

— Eu aprendi uma coisa, aquela concentração que a gente precisa ter horas antes do programa começar, onde a gente recebe todas as notícias do espelho e tudo que vai acontecer, isso deixa a nossa mente acelerada e eu não posso entrar no programa assim. Então eu venho aqui no camarim, sento aqui [no sofá], como uma frutinha... fico dois, três minutinhos, dou uma respirada, falo: "Bom, vamos lá, o programa vai começar". E é muito gostoso esses minutinhos que antecedem o programa... todo dia dá aquele friozinho na barriga. [risos] 

Dia a dia nas ruas

O jornalista também está vivendo uma nova fase da carreira: trocou as matérias policiais, que fazia desde que começou na RecordTV, pelas reportagens especiais. Ele confessa ter sido uma surpresa, mas afirma estar se divertindo com a novidade.

— Contar histórias de pessoas e a cada dia uma história diferente trouxe pra minha vida uma experiência inacreditável. Eu choro com as pessoas, me emociono, fico amigo delas, a gente se adiciona no whatsapp, nas redes sociais, as pessoas conversam, trocam ideia. Eu acabei pegando um pouquinho dessa convivência na reportagem e trazendo pro meu dia a dia, pra minha vida pessoal. Outro dia, entrevistei um casal superanimado, divertido, envolvendo a história da filha deles, e eles me ligaram, fui na casa deles, a gente almoçou, bateu papo... é o máximo, estou amando isso.

A relação com o público também é forte nas redes sociais, onde Furlan diz estar aprendendo a se comunicar com os internautas e fãs.

— Quando eu cheguei aqui em São Paulo, tinha 2 mil seguidores, aí o pessoal do próprio R7, da comunicação da RecordTV foi me dando as dicas, falaram que as pessoas gostam que a gente interaja. Então comecei a postar um pouquinho do dia a dia, bastidores do nosso ambiente de trabalho, como funcionam as gravações, preparativos e eu vi que as pessoas vão gostando disso. Teve um dia que fiz uma live e disse que ia caminhar no Ibirapuera, algumas pessoas foram lá, a gente se encontrou. Acho o máximo. Procuro responder todo mundo também, as mensagens que postam... é demais, fantástica essa troca.