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MC Poze: veja 7 músicas em que funkeiro menciona crimes, facção e armamento pesado

Artista ganhou notoriedade na cena musical com letras que misturam ostentação e menções explícitas à criminalidade

Famosos e TV|Do R7

Reprodução/Instagram - @pozevidalouca

Marlon Brandon Coelho Couto Silva, conhecido como MC Poze do Rodo, foi preso nesta quinta-feira (29) por agentes da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), no Recreio dos Bandeirantes, Zona Oeste do Rio de Janeiro. O cantor é investigado por apologia ao crime e por suposta ligação com o Comando Vermelho, a maior facção criminosa do estado.

A investigação aponta que o artista realiza apresentações apenas em territórios controlados pelo grupo criminoso, com a presença de traficantes armados responsáveis por garantir a segurança dos shows. O advogado de Poze, Fernando Henrique Cardoso Neves, disse que a suspeita “é uma narrativa antiga e já debatida” e que vai solicitar a liberdade do cantor.

Poze ganhou notoriedade na cena musical com letras que misturam ostentação, relatos do cotidiano das favelas e, em várias faixas, menções explícitas à criminalidade. Em 2021, assinou contrato com a gravadora Mainstreet Records e lançou o hit “Vida Louca”, com versos leves e clima festivo. A música alcançou o top 10 das mais ouvidas no país e soma mais de 140 milhões de visualizações no YouTube.

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Mas grande parte da discografia do artista adota outro tom. Em várias faixas, Poze menciona armas, confrontos e símbolos do Comando Vermelho.


Veja sete músicas em que o funkeiro faz referências diretas à facção criminosa:

1. “A cara do crime (Nós Incomoda)”

“Sou criminoso, cria do Rodo”, diz o artista na faixa.


2. “Homenagem para tropa do Rodo”

Poze presta tributo a traficantes mortos. A faixa tem tom de reverência e reafirma a lealdade do artista à comunidade e ao grupo.

3. “Ordem do mano”

A letra traz ameaças explícitas e cita o Comando Vermelho como grupo de referência. Versos como “Se tentar contra o nosso bando, tu vai se arrastar” mostram a violência do grupo.


4. “Fala que é a tropa do Comando Vermelho”

Nesta música, o poderio bélico do tráfico é exaltado com frases como “nosso fuzil tá demais”. A associação direta com a facção aparece sem disfarces.

5. “Se vim pegar o homem, é bala”

Poze usa a música para ameaçar inimigos e reafirmar a presença do Comando Vermelho nas favelas do Rio. A violência é tratada como resposta automática e legítima.

6. “Na CDD só tem bandido faixa preta”

A Cidade de Deus, comunidade com forte presença do Comando Vermelho, é retratada como território dominado por criminosos de “alto nível”. A expressão “faixa preta” indica respeito e hierarquia dentro do tráfico na gíria carioca.

7. “Eu fiz o jogo virar”

A música mistura ostentação com armamento pesado. Versos como “a Glock cospe trinta” e “a Lacoste é a marca da quadrilha” reforçam o vínculo entre consumo, status e criminalidade.

Antecedentes criminais

As menções à facção, somadas ao histórico do artista, levantam suspeitas de envolvimento com o crime organizado. Poze já havia sido preso anteriormente, em 2021, durante um show no Mato Grosso, também sob acusações relacionadas a apologia ao crime e tráfico.

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