Miley Cyrus revela ter fobia de papel e diz que condição já afeta sua rotina
Aversão intensa leva cantora a evitar cartas, livros impressos e embalagens secas
Famosos e TV|Do R7
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Miley Cyrus surpreendeu o público ao revelar, durante entrevista ao programa de TV Jimmy Kimmel Live, que sofre de uma séria fobia de papel.
Aos 33 anos, a cantora e atriz afirmou que a aversão já interfere em seu cotidiano e que busca ajuda especializada para lidar com o incômodo, que descreveu como capaz de fazê-la “querer vomitar”.
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A artista contou que o tema surgiu ao comentar seu “problema com o Natal”, período em que o contato com papéis de presente se intensifica. Segundo ela, o toque da pele no papel, especialmente quando manuseado por pessoas com mãos secas, provoca reações físicas imediatas. Durante a conversa com Kimmel, chegou a engasgar diversas vezes enquanto descrevia a sensação.
Cyrus explicou que não consegue abrir cartas, evita livros impressos e se incomoda até mesmo com cartões e notas usadas em programas de TV. Ela relatou ter descartado correspondências sem sequer lê-las por não suportar o toque do material, preferindo receber mensagens por e-mail, telefone ou texto.
A aversão se estende também ao papelão. Para a artista, embalagens de entrega são ainda piores por serem mais secas e ásperas. Em tom de brincadeira, Miley disse que seu noivo, Maxx Morando, passou a abrir todos os pacotes do lado de fora da casa, o que teria contribuído para o pedido de casamento.
Apesar do tom descontraído, a cantora reconheceu que o problema vem se agravando. Ela afirmou que “precisa de ajuda” e considera buscar intervenções terapêuticas, como a hipnose, método que já utilizou no passado para enfrentar o medo do palco.
A artista lembrou que, em seu casamento anterior, com Liam Hemsworth, acredita ter conseguido assinar documentos por conta do uso de papel encerado, que não provoca nela a mesma reação. Ainda assim, admitiu não lembrar claramente do momento por estar nervosa durante a cerimônia.
Durante a entrevista, Miley também mencionou que a origem da fobia pode estar ligada à infância. Ela descreveu viagens longas com a família, em que os irmãos a provocavam esfregando papel no banco de trás do carro, o que teria intensificado a sensibilidade ao material.
