Mônica Martelli diz que incentivou Paulo Gustavo a fazer peça sobre a mãe: 'Vai mudar a sua vida'
A atriz era uma grande amiga do comediante e falou que ainda não superou totalmente o luto pela morte do comediante
Famosos e TV|Do R7
Mônica Martelli era uma grande amiga de Paulo Gustavo, morto em decorrência de complicações da Covid-19, em maio de 2021. A atriz contou que conheceu o comediante no começo dos anos 2000, logo após estrear a peça Os Homens São de Marte e É Pra Lá que Eu Vou, que a levou ao sucesso profissional. Ela disse que, nessa época, incentivou Paulo Gustavo a fazer a Minha Mãe É uma Peça, grande responsável por bombar a carreira do artista.
A atriz disse que ela e Paulo Gustavo estudaram teatro no mesmo local, mas só se conheceram quando ela já estava nos palcos. Mônica disse que o ator foi ver ao espetáculo quatro vezes, até um dia que o encontrou por acaso e viu o projeto para a peça sobre Dona Hermínia, inspirada na mãe do ator, Déa Lúcia.
"Agachou uma criatura aqui e falou: 'Oi, tudo bem? Sou paulo Gustavo, sou de Niterói, sou ator, e vou fazer uma peça tipo a sua, é baseada na minha mãe'. E me mostrou o projeto, naquela pasta plástica. Já estava lá a Dona Hermínia, a sinopse e tudo. Lembro que olhei para ele e falei: 'Meu amor, faça, porque vai mudar a sua vida. Mudou a minha'", contou em entrevista ao podcast de Giovanna Ewbank e Fernanda Paes Leme.
A artista disse que a peça dela entrou em cartaz antes do que a de Paulo, mas que é apenas uma coincidência os dois textos serem monólogos de humor baseados na vida deles. Ela contou que, quando se conheceram, o comediante já vinha trabalhando com Minha Mãe É uma Peça há algum tempo e apenas foi incentivado por ela a tocar o projeto.
"Foi uma coincidência. A Dona Hermínia já vem sendo construída na vida do Paulo Gustavo a vida inteira. Ele imita a Déa desde novinho. Só que realmente fazer um monólogo, acho que 'Os Homens São de Marte' impulsionou eles."
Passado mais de um ano da morte de Paulo Gustavo, a artista conta que ainda não superou o luto pela perda do amigo. Ela falou que começou a pensar bem mais sobre a finitude da vida e a questionar as próprias ações após o ocorrido.
"É minha vida antes e depois. As pessoas cobram alegria da gente o tempo todo. Não aguento mais ser cobrada. Não tem sorriso agora, nada me faz rir, não acho graça de nada. Entrei em crise comigo, perguntei onde está o meu humor, me pergunto toda hora o que faz feliz, o que me faz acordar e continuar", contou Mônica Martelli.