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MP de São Paulo pede arquivamento de inquérito contra Álvaro Garnero

Caso envolve a ex-namorada do empresário, Cristiana Arcangeli, que alega ter sido vítima de uma pirâmide financeira patrocinada por Garnero

Famosos e TV|Do R7

Apurações do MPSP indicaram que Garnero não teve participação ativa na operação fraudulenta
Apurações do MPSP indicaram que Garnero não teve participação ativa na operação fraudulenta Reprodução/Redes Sociais

O Ministério Público de São Paulo (MPSP) determinou o arquivamento do inquérito contra o empresário Álvaro Garnero, acusado de envolvimento em um esquema de pirâmide financeira. A decisão foi tomada após o órgão concluir que não há provas suficientes para manter as ações judiciais contra o empresário.

O caso teve origem em uma denúncia feita pela ex-namorada de Álvaro Garnero, a empresária e apresentadora do Shark Tank Brasil, Cristiana Arcangeli. A empresária alega ter sido induzida a investir R$ 500 mil na Hibridus Club, uma empresa sob investigação por suspeita de pirâmide financeira. Segundo Arcangeli, o ex-namorado teria promovido e divulgado o esquema, além de convencê-la a alocar recursos no fundo.

Contudo, as apurações do MPSP indicaram que Garnero não teve participação ativa na operação fraudulenta. De acordo com a análise pericial dos documentos e dispositivos fornecidos por Cristiana Arcangeli, ficou constatado que o empresário figurava apenas como investidor e não como beneficiário de qualquer vantagem ilícita.

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“Após o exaurimento de todas as diligências cabíveis e pertinentes, não foi possível obter qualquer elemento de prova que fosse suficientemente robusto para estabelecer vínculo entre o investigado Álvaro Garnero e a autoria delitiva”, declarou o Ministério Público.


A disputa judicial entre Cristiana Arcangeli e Álvaro Garnero começou em 2017, quando a primeira investigação sobre a Hibridus Club foi encerrada sem indiciamento do empresário.

Insatisfeita com o desfecho, Cristiana Arcangeli retomou o caso em 2022, apresentando novas alegações e provas, incluindo um computador que, segundo a empresária, conteria informações comprometedoras. Entretanto, a análise das autoridades descartou qualquer envolvimento de Álvaro Garnero na estrutura do esquema.

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