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Mulher de Catra fala sobre mudança de hábitos após morte do marido

Silvia voltou a morar em Bangu, no Rio, e tirou filhos do colégio particular; apesar de ter "baixado de padrão", ela reforça que não passa necessidade 

Famosos e TV|Camila Juliotti, do R7

Para Silvia, a vida sem Catra ficou vazia
Para Silvia, a vida sem Catra ficou vazia

Há quase um ano, o funk perdia Mr Catra, um dos maiores nomes do gênero musical. O cantor morreu aos 49 anos, vítima de um câncer no estômago. A partida de Catra fez muita coisa mudar na vida de Silva Catra, mulher do funkeiro, e dos filhos deles.

Muitos hábitos já não são mais os mesmos, a começar pelo novo endereço. A família trocou a casa do condomínio onde morava em Mogi das Cruzes, São Paulo, por Bangu, no Rio de Janeiro. "Eu quis voltar para perto da minha família. A comunidade me recebeu muito bem e, a partir de agora, a minha vida é aqui", explica Silvia, que também tirou os filhos do colégio particular. "Eles se adaptaram muito bem no colégio público, está tudo indo conforme tem que ser."

Atualmente, ela é empresária da carreira dos filhos
Atualmente, ela é empresária da carreira dos filhos

Apesar de a vida financeira da família ter "baixado de padrão", Silvia reforça que eles não estão passando necessidade. "Vivemos dignamente, com trabalho e bola pra frente que atrás vem gente."

Atualmente, a mulher de Catra é empresária da carreira dos filhos e influenciadora digital. Ela usa as redes sociais para gerar conteúdo e monetizar, o que ajuda a aumentar a renda da família. Silvia já conseguiu o patrocínio de algumas marcas, como roupas, creme para cabelo, maquiagens e até joias.


R7 — O que mudou na rotina da família de vocês depois da morte do seu marido?

Silvia Catra — A rotina da minha vida mudou toda depois que meu marido morreu. Antes ficava supertranquila, porque ele levava o pão de cada dia e eu acabava cuidando da casa. Hoje, estou sempre girando conteúdo pra levar dinheiro pra casa, junto com a família.


R7 — Seis meses depois da morte dele, você comentou que as outras mulheres tinham 'sumido' quando descobriram que ele estava doente. Como é essa relação hoje? Você nunca mais teve contato com elas?

Silvia — Está cada uma vivendo sua vida, com seus respectivos maridos e bola pra frente. Eu procuro não ficar pensando nem falando delas, porque elas já estão com as vidas engajadas. Minha relação com elas continua a mesma e eu não tenho muita ligação. A gente tinha relação quando o Wagner estava vivo, e tinha contato mais com as crianças. Hoje em dia, a gente não tem mais tanta relação assim, mas eu continuo tendo contato com as crianças, entendeu?


Silvia disse que o marido deixou um legado para a música
Silvia disse que o marido deixou um legado para a música

R7 — O que motivou a mudança de vocês de São Paulo para o Rio de Janeiro?

Silvia — Eu realmente saí de São Paulo e voltei para Bangu, a comunidade onde sempre morei. Estou me sentindo bem aqui, cara. A comunidade me recebeu muito bem e, a partir de agora, a minha vida é aqui. O que motivou a minha mudança é que estava me sentindo muito sozinha. Até porque a minha família é toda daqui. Eu fui pra São Paulo mais por motivos de doença. Ele morreu, eu quis voltar para perto da minha família. É melhor, até porque pertinho da minha mãe tem ela pra poder me ajudar.

R7 — Além da mudança de casa, vocês tiveram que mudar algum outro hábito?

Silvia — Mudamos sim de hábitos. Tirei meus filhos do colégio particular, eles agora estudam em colégio público. Mas as crianças se adaptaram muito bem, está tudo indo conforme tem que ser.

R7 — Aliás, como está a vida financeira de vocês, hoje?

Silvia — A nossa vida financeira baixou de padrão, mas nada com que eu abra a boca e fale que minha família está passando necessidade ou fome, entendeu? Vivemos dignamente, com trabalho e bola pra frente que atrás vem gente.

Ela é só elogios para Anitta, que vai doar lucros de música
Ela é só elogios para Anitta, que vai doar lucros de música

R7 — Muitos dizem que nos momentos difíceis é que conhecemos os amigos de verdade. Você se decepcionou com alguém nesse sentido?

Silvia — Eu sempre soube quem era amigo de verdade do Wagner e quem era conversa fiada misturada com fofoca. Depois que isso tudo aconteceu, só prestou mesmo pra confirmar. Amigo a gente tem quando seu bolso tá cheio. Quando seu bolso tá vazio ou você passa por algum aperto, os amigos somem, o que fica mesmo é a família.

R7 — A Anitta declarou que vai gravar uma música e doar os lucros da canção para vocês. Como recebe esse carinho?

Silvia — Máximo respeito. Máximo respeito, mesmo. Eu tinha certeza que a Anitta agiria generosamente como ela fez, cara. A personalidade dela é demais, não tem o que falar da Anitta, máximo respeito.

R7 — Catra deixou bens para vocês?

Silvia — Catra deixou várias letras, várias músicas, músicas diversas e inéditas gravadas com outros artistas. Então, ele deixou muita coisa aí pra frente. Ele não deixou dinheiro em espécie, mas deixou um legado muito grande aí que, se bem trabalhado, bem aproveitado, dá pra sustentar a família por um bom tempo.

Pelos fãs, Silvia mantém a rede social de Catra atualizada
Pelos fãs, Silvia mantém a rede social de Catra atualizada

R7 — Você faz questão de manter as redes sociais dele atualizada. Além de uma homenagem, acha que também é uma forma de mantê-lo vivo?

Silvia — Eu costumo manter as redes sociais dele atualizada porque os fãs cobram. Eles sempre entram em contato comigo, pedem pra eu postar coisas novas, continuar movimentando. Porque eles querem saber o que está acontecendo, entendeu? E eu acho justo. Porque, se não fosse eles, Catra não era ninguém.

R7 — Do que você mais sente falta de Catra?

Silvia — Sinto falta da presença dele. Wagner era muito marcante dentro de casa e sem ele fica um vazio. É assim que eu sinto, às vezes, um vazio. Queria tanto que ele entrasse por essa porta...

R7 — Existe algum projeto encaminhado para uma suposta biografia de Catra? O que você pode adiantar do tributo Filhos de Catra?

Silvia — Existe sim, mas vamos aguardar porque está em processo de andamento. E tributo aos filhos do Catra, peço pra vocês irem assistir que vocês vão gostar. Quem quiser lembrar um pouquinho, matar uma saudade, vai lá que vai gostar.

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