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“Não sou racista”, diz William Waack após demissão da Globo

Jornalista critica a ex-emissora e diz que "cederam à gritaria"

Famosos e TV|Marília Aguena, do R7

William Waack foi demitido em dezembro do ano passado
William Waack foi demitido em dezembro do ano passado

William Waack se pronunciou pela primeira vez após ter sido afastado e demitido da TV Globo. O jornalista assinou um artigo no jornal Folha de S.Paulo deste domingo (14), onde afirma que não é racista, que fez um piada e foi vítima das "redes mobilizadas".

Em 2016, o jornalista fez comentários considerados racistas durante os bastidores da transmissão das eleições americanas. O vídeo foi divulgado por um ex-funcionário da emissoraem novembro de 2017.

No artigo, ele diz que fez uma "piada idiota", "dita em tom de brincadeira" e "sem intenção de ofender ninguém".

— Não haverá gritaria organizada e oportunismo covarde capazes de mudar essa história: não sou racista. Tenho como prova a minha obra, os meus frutos. Eles são a minha verdade e a verdade do que produzi até aqui.


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O jornalista também aproveitou o espaço para fazer uma crítica à imprensa que acompanhou o caso e a TV Globo, embora não tenha citado o nome da emissora. Segundo ele, “as empresas da mídia tradicional julgam que ceder à gritaria dos grupos organizados ajuda a proteger a própria imagem institucional, ignorando que obtêm o resultado inverso”.

— Por falta de visão estratégica ou covardia, ou ambas, tornam-se reféns das redes mobilizadas, parte delas alinhada com o que "donos" de outras agendas políticas definem como "correto".


Segundo Waack, o fato de a Globo ter cedido à pressão popular não contribui para a melhora da educação política no país, além de causar mais intolerância.

— Admito, sim, que piadas podem ser a manifestação irrefletida de um histórico de discriminação e exclusão. Mas constitui um erro grave tomar um gracejo circunstanciado, ainda que infeliz, como expressão de um pensamento.


Os responsáveis pelo vazamento do vídeo foram o designer gráfico Robson Cordeiro Ramos e o técnico de sistemas e ex-funcionário da TV Globo Diego Rocha Pereira. Segundo eles, a intenção era "mostrar como um jornalista sério também pode ser racista".

Muita gente criticou o jornalista nas redes sociais após a publicação do artigo.

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